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TECNOLOGIA

Novo golpe oferece download falso de arquivos gratuitos para roubar dados

Golpe do “readline stealer” rouba senhas após programas maliciosos serem baixados e executados no computador. Casos já estão sendo relatados no Brasil.

08/09/2022 14:00

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Golpe do falso download oferece arquivos para roubar senhas

Novo golpe oferece download falso de arquivos gratuitos para roubar dados Pexels

Um novo golpe está preocupando os internautas, especialmente aqueles que costumam fazer downloads suspeitos nas redes sociais.

Cibercriminosos estão roubando dados pessoais e senhas a partir do golpe do falso download, que oferece gratuitamente algum falso arquivo (jogos, livros, músicas e outros) que deve ser baixado e executado pelo usuário.

Uma vez que o download do conteúdo falso seja feito e o arquivo aberto, os hackers conseguem acessar os dados daquela máquina e executar comandos para roubar dados.

A fraude foi percebida pela empresa especializada em segurança e privacidade digital Avast. Segundo os pesquisadores da empresa, os downloads maliciosos estão sendo oferecidos nas páginas de empresas do mundo todo onde foi instalado um malware capaz de roubar senhas.No golpe, os criminosos adquirem um programa malicioso na chamada dark web e, a partir dele, conseguem invadir as páginas oficiais de grandes empresas, onde passam a oferecer o download de programas relacionados e jogos que estejam em alta, atraindo o usuário.

O malware, conhecido como “readline stealer”, atua como um ladrão de dados e também é capaz de instalar outros programas maliciosos no computador ou celular do usuário que instala e executa o download.

Com as senhas dos internautas, os criminosos podem acessar as redes sociais, fazer compras, sacar e transferir valores no internet banking e mais.

O golpe chamou a atenção dos pesquisadores da Avast após um link patrocinado na rede Facebook aparecer para ele oferecendo pacotes da Adobe gratuitamente, que costumam ser pagos. 

Segundo o pesquisador, a sua desconfiança foi ativada ao ver o link com final “mediafire.com” e não “adobe.com”.

Casos similares já estão sendo relatados no Brasil, México, Filipinas e Eslováquia.

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