O indicador antecedente Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 1,4% no mês de setembro, alcançando 84,4 pontos, seguindo a tendência de alta iniciada em janeiro deste ano. O patamar supera em 16,5% o resultado de setembro do ano passado.
Os dados foram divulgados hoje (22) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo a CNC, o aumento foi influenciado pela melhora do mercado de trabalho.
“Com efeito, os indicadores de Emprego Atual e Perspectiva Profissional permaneceram como os únicos nos quais todas as famílias se demonstram satisfeitas”, destaca a entidade.
A Perspectiva Profissional subiu 1,4% em setembro, para 103,4 pontos, após a queda de 0,3% registrada no mês de agosto. Na comparação anual, a alta é de 25,3%. Os dados apontam que 47,1% dos entrevistados disseram estar com uma perspectiva positiva para o emprego nos próximos seis meses.
O segundo elemento de maior influência no ICF no mês foi a avaliação da Renda Atual, com alta de 2,1%, para 99,1 pontos. Na comparação com setembro do ano passado, o componente subiu 25,6%.
“Contribuíram para isso o aumento do valor do Auxílio Brasil e a recuperação de parte do poder de compra decorrente das deflações de julho e agosto. Para as famílias com renda abaixo de dez salários mínimos, a alta foi inclusive mais expressiva (2,2%), o que corrobora a influência dos programas de renda”, esclarece a CNC.
A Perspectiva de Consumo nos próximos meses subiu 1,2% na passagem do mês de agosto para setembro e 7,8% na comparação anual.
Segundo a CNC, o componente foi favorecido por “avanços nas condições de consumo, com renda, inflação e mercado de trabalho mais favoráveis”.
Porém, a entidade destaca que, por causa do suporte financeiro para as famílias de baixa renda ser temporário, a Perspectiva de Consumo cresceu influenciada pelas famílias com renda acima de dez salários mínimos.
Com informações da Agência Brasil