O número de Microempreendedores Individuais (MEIs) que estão fechando o registro, está crescendo desde o ano passado.
Os motivos variam. Pode ser pelo aquecimento do mercado de trabalho, pela segurança dos benefícios trabalhistas ou pelo negócio não ter dado certo.
Segundo dados do Sebrae, em 2021 os comércios de roupas e acessórios formaram a categoria que mais fechou registros de MEI – cerca de 71,6 mil, uma alta de 32% em relação ao ano anterior, quando foram 48.457.
O ranking das 10 atividades com maior número de MEIs baixados em 2020 e 2021 é:
- Comércio de roupas e acessórios: 48.457 em 2020 / 71.640 em 2021;
- Ação de comunicação de venda/ Marketing: 35.387 em 2020 / 58.004 em 2021;
- Cabeleireiro, manicure e pedicure: 23.783 em 2020 / 33.847 em 2021;
- Delivery: 20.117 em 2020 / 32.920 em 2121;
- Serviços de escritório: 17.275 em 2020 / 32.607 em 2021;
- Obras de alvenaria: 20.062 em 2020 / 28.638 em 2021;
- Lanchonetes: 19.248 em 2020 / 28.004 em 2021;
- Restaurantes: 13.141 em 2020; 21.586 em 2021;
- Trabalho em escolas: 13.239 em 2020 / 19.314 em 2021
Empreendedorismo por necessidade
O professor de empreendedorismo e novos negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Rubens Massa, explica o chamado empreendedorismo por necessidade, que veio acompanhando a alta do desemprego. E, com a retomada do pós-pandemia, foi natural a criação de vagas CLT, diminuindo, assim, a demanda dos trabalhos autônomos.
Uma pesquisa do Sebrae Nacional mostra que aumentou o número de brasileiros que estão empreendendo por necessidade nos últimos três anos - uma saída para ter renda e resolver os problemas financeiros.
Com informações do g1