Foto: SHVETS production/Pexels O Banco Central (BC) deve disponibilizar, ainda neste mês, protocolos do Pix para que outros bancos centrais possam copiar gratuitamente o sistema e desenvolverem seus próprios “Pix”.
A ferramenta de transferência instantânea da autarquia, que completou dois anos na semana passada e se consagrou como a principal forma de pagamento do Brasil, poderá ser replicada por outros países, segundo afirmação do presidente do BC, Roberto Campos Neto.
"Agora, em novembro, a gente vai abrir tudo que a gente fez no Pix, em termos de protocolo, para todos os bancos centrais que quiserem copiar, de graça", afirmou Campos Neto.
O sistema caiu nas graças dos brasileiros e deve impressionar também outros países não só pela sua função principal de transferência, que traz facilidade no uso, gratuidade para pessoas físicas, limites gerenciáveis e outros, mas também por suas funções “secundárias”, como Pix Saque, Pix troco, Pix agendamento e parcelamento.
Com o Pix, os brasileiros conseguem economizar cerca de R$ 2 mil por ano com o fim das taxas de transferências para pessoas físicas.
Nestes dois anos de existência, a ferramenta já alcançou mais de 130 milhões de pessoas físicas e 11,4 milhões de pessoas jurídicas, com 26 bilhões de transações realizadas, com valor total superior a R$ 12,9 trilhões.
