"Seria algo semelhante ao que existia na CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), na qual o investidor entrava em cestas de investimento, mas só pagava quando saía", explicou o executivo, em conversa com jornalistas.
Essa postergação ajudaria, na opinião do executivo, a atrair mais investidores pessoa física para a bolsa. Atualmente, a BM&FBovespa tem mais de 500 mil investidores dessa categoria, número que estava em 80 mil há cerca de dez anos.
Segundo Edemir, o estudo deve ser concluído até setembro ou outubro para que o projeto seja apresentado ao governo ainda em 2012. "A nossa proposta de simplificação da declaração do IR é um jogo de ganha-ganha para o governo e o investidor, no qual o imposto só seria recolhido na realização de lucro", disse. Ele ressalta que uma diferenciação de alíquotas para investidores que permanecem mais tempo no mercado de ações está descartada.
Edemir Pinto participou hoje no evento de comemoração dos 10 anos do programa "BM&FBovespa vai até você", que visa divulgar e popularizar a bolsa de valores em praias, empresas, universidades, campo, shoppings, eventos, dentre outros locais.
Fonte: Estadão