Um novo levantamento da empresa de consultoria e recrutamento Robert Half, feita em seu perfil no LinkedIn, revelou que 70% dos trabalhadores preferem trabalhar na modalidade home office e horários flexíveis em dias de jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo.
A pesquisa, realizada por meio de uma enquete , contou com a participação de 1.877 profissionais.
De acordo com o resultado, 70% responderam que preferem home office e horários flexíveis; outros 18% responderam que não ligam para a Copa do Mundo; 8% disseram preferir a confraternização presencial; e 4% optaram por evento remoto ou híbrido.
Outra pesquisa realizada pelo portal Empregos.com.br, com 5,8 mil trabalhadores, também mostrou que os profissionais querem jornadas mais flexíveis: 44% dos entrevistados gostariam de ser dispensados mais cedo para assistir aos jogos do Brasil e 12% gostariam de folgar ou usar o banco de horas.
O levantamento aponta ainda que quase metade dos trabalhadores (44%) prefere permanecer na empresa durante os jogos - 22% gostariam de trabalhar normalmente e 22% preferem assistir aos jogos na empresa com os colegas de trabalho.
Para o diretor-geral da Robert Half na América do Sul, Fernando Mantovani, criar momentos especiais para descontrair, socializar e quebrar a rotina é uma ótima estratégia de motivação e engajamento das equipes até para aqueles profissionais que não se importam tanto com a competição.
“Encaro esses grandes eventos esportivos como ocasiões propícias para capitalizar entusiasmo, reforçar o espírito de equipe e trabalhar na motivação dos times, fortalecendo o sentimento de pertencimento”, comenta.
Para ele, a Copa deste ano carrega um diferencial por conta do período em que está sendo realizada, "já que o fim de ano naturalmente carrega uma fadiga dos profissionais após longos meses de trabalho e entregas”.
“Não existe uma fórmula certeira. Cada segmento, área, empresa e equipe contam com especificidades que devem ser avaliadas. Um ponto fundamental para o acerto é ouvir os funcionários sobre as expectativas em relação ao campeonato e pensar em ações sem cair em generalizações” esclarece o diretor.
“Pressupor que todo brasileiro é apaixonado por futebol ou que, dado o contexto em que estamos, o esporte não esteja no topo da prioridade das pessoas, não é uma boa ideia”, finaliza Mantovani.
Com informações g1 e Robert Half