O indicador da Serasa Experian apontou que foram registradas mais de 3 milhões de tentativas de fraude contra consumidores entre janeiro e setembro deste ano, ou seja, uma tentativa a cada oito segundos.
Dessas tentativas, 1,7 milhão foram relacionadas ao segmento de bancos e cartões. O segmento das financeiras é o segundo mais utilizado, com 528 mil tentativas, e logo após está o setor de serviços, com 457 mil, em terceiro lugar. Tentativas relacionadas ao varejo estão em quarto lugar, com 254 mil, e telefonia em último lugar, com 79 mil.
A população mais afetada tem de 36 a 50 anos, parcela que sofreu 1,1 milhão de tentativas desse tipo de golpe. Já os consumidores de 26 e 35, sofreram 839 mil tentativas. Entre aqueles com 51 a 60 anos, foram 427 mil. Os grupos menos afetados são aqueles com até 25 anos, com 349 mil, e os acima de 60 anos, com 334 mil tentativas.
Entre os Estados brasileiros, São Paulo lidera o ranking, com cerca de 934 mil tentativas nesses nove primeiros meses de 2022. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 331 mil, seguido de Minas Gerais, com 263 mil, Paraná, com 201 mil, e Rio Grande do Sul, com 151 mil. Os últimos lugares são do Acre, com 8.432, do Amapá, com 8.363, e de Roraima, com 5.891.
Como evitar tentativas de fraudes
Segundo a Serasa Experian, algumas medidas podem ser tomadas para evitar essas tentativas de fraude. Entre elas, recomenda–se que o consumidor só inclua informações pessoais e dados de cartão em sites seguros. Senhas e códigos de acesso também não devem ser fornecidos fora do site do banco ou do aplicativo. Ainda, o cadastro de chaves Pix deve ser feito apenas nos canais oficiais dos bancos.
“Desconfie de ofertas com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador”, aponta a Serasa em comunicado.
Os golpistas podem usar e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar pegar informações e dados de cartão de crédito, senhas e outras informações pessoais.
Além disso, é preciso ter cuidado com links e arquivos compartilhados, que podem direcionar para páginas que contaminem os dispositivos com vírus.
Com informações do Estadão