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Brasileiros acreditam em aumento de salário e inflação mais branda em 2023 mesmo com crise; veja estudo

Maior parte dos entrevistados, no entanto, acredita que o aumento vai ficar abaixo da inflação.

30/12/2022 09:00

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Brasileiros acreditam em aumento de salário e inflação branda em 2023

 Brasileiros acreditam em aumento de salário e inflação mais branda em 2023 mesmo com crise; veja estudo Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Um levantamento feito pela Ipsos mostra que 57% dos brasileiros acreditam que vão receber aumento salarial no próximo ano acima ou igual à inflação.

A maior parte, no entanto – num total de 31% dos entrevistados – acredita que o aumento vai ficar abaixo da inflação.

Ainda assim, a fatia de brasileiros que acreditam em aumento igual ou acima da inflação (26%) só perde para o registrado na Colômbia, de 27%.

Os mais pessimistas, na outra ponta, são os italianos: só 2% acreditam que terão aumento ao menos igual à inflação em 2023, e outros 17% acham que terão aumento, mas abaixo do registrado pelos preços.

Segundo o CEO da Ipsos no Brasil, Marcos Calliari, a confiança dos brasileiros vem melhorando consistentemente desde o início do 2º semestre, e isso impacta nas perspectivas futuras.

“Além disso, uma mudança de administração federal também quase sempre traz otimismo – é histórico. Assim, nesse momento, o brasileiro está imaginando que o futuro será melhor, e nada mais natural de que se imagine que seus ganhos serão um reflexo desse contexto”, explica.

Inflação

Os brasileiros também têm uma visão mais positiva sobre o futuro da inflação em relação a grande parte do mundo. De acordo com o levantamento, apenas 16% dos brasileiros entrevistados acreditam que a inflação subirá muito em 2023. Apenas a China, com 8%, apresentou índice menor. Neste quesito, a média global é de 35%.

O histórico brasileiro de inflação, no entanto, pode ter relação com essa visão. Calliari aponta que há um ineditismo no atual momento inflacionário em alguns países da América do Norte, Europa e Ásia. 

“É natural que com esse cenário, as preocupações sejam maiores, relativamente”, aponta. Mas a inflação brasileira foi, de fato, reduzida nos últimos meses. 

“Assim, as expectativas com relação aos aumentos de preços [no Brasil] foram reduzidas, o que é refletido nessa pesquisa. No resto do mundo, aconteceu o contrário: o aumento de preços vem se acelerando (por exemplo, com a chegada do inverno no hemisfério norte), o que piora as expectativas futuras”, explica o CEO.

A pesquisa foi feita de forma online entre os dias 21 de outubro e 4 de maio, com 24.471 pessoas. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

Com informações do g1

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