Ao todo, 310,9 milhões de contas foram violadas em 2022, de acordo com um estudo anual da empresa de segurança cibernética Surfshark. Um terço delas, na Rússia.
Apesar disso, as violações despencaram no mundo como um todo já que 959 milhões de contas tinham sido violadas em 2021.
No Brasil, a redução foi de 74% (maior que a queda global de 68%). Queda suficiente para retirar o país dos top 5, mas ainda se posicionar no 6º país mais atacado em todo o mundo. Em 2022, foram cerca de 8,7 milhões de contas violadas.
Especificamente, cerca de 1,6 milhão de contas brasileiras foram perdidas em um único episódio, ocorrido durante a violação de dados da TAP Air em Portugal – e que também representou a 7ª maior verificada globalmente (por contas de e-mail).
Violação de dados pelo mundo
O relatório anual classifica a Rússia em 1º lugar no mundo por contas vazadas (104,8 milhões), seguida pela China (34 milhões), EUA (23,5 milhões), França (20,1 milhões) e Indonésia (14,7 milhões). Os cinco países mais violados respondem por quase dois terços de todas as contas vazadas em 2022.
A América do Sul teve 13,7 milhões de violações no total. Além do Brasil como principal alvo, a Colômbia teve 2 milhões de contas violadas ao longo do ano passado, enquanto na Argentina foram 1,6 milhão, no Chile 436 mil e na Venezuela, 191,5 mil.
Com informações da Convergência Digital