Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta um aumento de até 188% da carga de impostos caso a reforma Tributária que vem sendo discutida no Congresso institua uma alíquota de 25% para o Imposto sobre Valor Agregado (IVA).
O estudo, que foi publicado nesta quinta-feira (16), consultou 30 segmentos de serviços e, segundo a entidade, as maiores onerações podem incidir sobre aluguel de imóveis, locação de mão de obra e vigilância.
O segundo setor que deve sofrer maior impacto é o de serviços para edifícios e atividades paisagísticas, responsável pela terceirização de trabalhadores de limpeza, com uma alta estimada de 172,8%.
Outros segmentos que também sofreriam com sobrecarga de tributos são: Segurança, vigilância e transporte: 163%;Serviços de escritório e apoio administrativo: 143,2%; Compra, venda e aluguel de imóveis próprios: 143%; Intermediação na compra, venda e aluguel de imóveis: 142,4%; Serviços técnico-profissionais: 135,2%.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a reforma tributária é extremamente importante e necessária para o crescimento do país. No entanto, ele não julga justo o tamanho do aumento da carga tributária sobre o setor de serviços, que, segundo ele, responde por 37% da força de trabalho no Brasil e gerou 55% dos empregos formais no país na retomada da economia depois da pandemia.
Tadros diz defender uma reforma tributária “equilibrada, justa e equânime”. De acordo com ele, “a CNC prima pela harmonia entre os setores da atividade econômica. Um segmento não pode ser desonerado em detrimento de outro. Precisamos chegar ao consenso que traga melhorias para toda a sociedade brasileira”, diz.
Com informações Poder 360