A captação de recursos em previdência privada chegou a R$ 156 bilhões no ano passado, atingindo uma alta de 11%, se comparado com o levantamento de 2021.
A pesquisa foi realizada pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) e finalizada nesta semana.
Segundo o levantamento, quase 11 milhões de pessoas têm algum plano de previdência no Brasil e o total de ativos do setor fica em R$ 1,2 trilhão.
São cerca de 13,8 milhões de planos comercializados e, de acordo com a Fenaprevi, 65 mil, que corresponde a 5%, estão em fase de recebimento de benefícios.
Além disso, os dados também mostram que 61% dos planos contratados são Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL), enquanto 21% são Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e 18%, tradicionais de risco.
Os prêmios no VGBL, no recorte por captação bruta, corresponderam a R$ 140 bilhões, 90% do total em 2022, seguidos por PGBL com R$ 12,7 bilhões e planos tradicionais com R$ 3,2 bilhões.
Previdência privada
A previdência privada é uma aposentadoria que não se liga ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) . Ela é a construção de uma renda extra para projetos futuros, como um reforço para a aposentadoria oficial.
Há dois tipos de fornecimento de previdência privada: fechado, que são oferecidos pela empresa apenas aos colaboradores por meio de uma fundação; e aberto, que são disponíveis para qualquer pessoa em corretoras ou bancos.
Tipos de previdência privada
Quando um banco oferece um plano de previdência, surgem duas siglas, ditas anteriormente:
- PGBL;
- VGBL.
O PGBL é uma sugestão para quem faz a declaração do Imposto de Renda (IR) completa, já que o valor depositado todos os meses nesse tipo de plano pode ser reduzido, aumentando assim a restituição no IR.
Enquanto isso, o VGBL costuma ser sugerido para quem não declara IR ou faz a declaração simplificada. A vantagem desse tipo de previdência é que, no momento do resgate, o desconto do IR só é feito sobre rendimentos, assim, o valor depositado nas contribuições ficam livres desse desconto.
Com informações da Folha de S. Paulo e Serasa
