Quem administra bem o próprio dinheiro sabe: amigos de um lado, dinheiro do outro. Não raro, parentes e amigos impressionados com a capacidade de gestão acabam querendo usufruir dessa condição. Negócios conjuntos e principalmente os pedidos de empréstimo são bastante frequentes.
Pior que emprestar dinheiro é fornecer o nome. Embora não haja aparato legal que proíba a tomada de crédito em favor terceiros, dificilmente será possível provar que a dívida não é sua diante de uma inadimplência. Ricardo Pereira, do Dinheirama ressalta que invariavelmente a pessoa que concordar com essa operação "precisará arcar com as consequências". "Não há contravenção, pois a tomada de crédito se dá em comum acordo, mas há um leque de consequências caso o negócio não dê certo", afirma.
O mesmo raciocínio serve quanto à fiança do imóvel alugado. Prefira ajudar o amigo pagando o seguro-fiança, que substitui a necessidade da figura do fiador no contrato e evita dor de cabeça no futuro.
Fonte: Você S/A