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Empresários brasileiros querem diversidade no mercado de auditoria

O mercado de auditoria nacional não tem agradado os empresários brasileiros. Segundo um levantamento realizado pela Grant Thornton International, 82% dos entrevistados do Brasil acreditam que é necessário ter maior diversidade no setor.

05/06/2012 07:57

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Empresários brasileiros querem diversidade no mercado de auditoria

O mercado de auditoria nacional não tem agradado os empresários brasileiros. Segundo um levantamento realizado pela Grant Thornton International, 82% dos entrevistados do Brasil acreditam que é necessário ter maior diversidade no setor. O indicador é superior a média nacional, que é de 63%.

Outros países que também defendem a menor concentração no mercado de auditoria são: Taiwan (90%), Índia (89%), Grécia, Peru e Vietnã, ambos com 86%, Malásia e Emirados Árabes (os dois com 82%), Chile, Filipinas e Turquia com 80% e África do Sul (79%).

De uma maneira geral, eles apoiam o rodízio obrigatório das firmas a cada 10-12 anos, para evitar o risco de ‘muita familiaridade’ entre auditor e a companhia auditada. No Brasil, o indicador é de 70%.

Companhias públicas

Além disso, para 88% dos brasileiros, a confiança do mercado aumentaria se as grandes companhias públicas fossem auditadas por duas firmas ao invés de apenas uma. Opinião semelhante a dos líderes vietnamitas (94%), chilenos e tailandeses (86%), peruanos (84%) e indianos (77%).

Os dados indicam ainda que um em cada seis empresários no Brasil acredita que deve haver uma separação entre o serviço de consultoria e auditoria, o maior percentual entre todas as economias pesquisadas.

De acordo com a Grant Thornton International, no ano passado, a Comissão Europeia publicou propostas visando reforma do mercado de auditoria, uma delas reduzia a concentração do mercado de auditoria e, ao mesmo tempo, aumentava a independência das firmas. Para atingir essas metas, a entidade propôs medidas como o rodízio obrigatório, realização de concurso público e restrição às firmas de realizarem serviços não ligados à auditoria.

“No Brasil e no mundo o assunto mais relevante é a concentração do mercado de auditoria, entre as chamadas Big Four. O rodízio só é efetivo se garante que as empresas fora desse "cartel" tenham a oportunidade de concorrer aos mesmos projetos. O rodízio por si só não garante a desconcentração do mercado”, finaliza o sócio de auditoria da Grant Thornton no Brasil, Fabio Luis de Sousa.

Fonte: Infomoney

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