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Banco Central adia fim de testes da moeda digital Drex após atrasos na 1ª fase

Término se dará em maio do próximo ano, 2024.

22/08/2023 10:30

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Drex: BC adia fim de testes

Banco Central adia fim de testes da moeda digital Drex após atrasos na 1ª fase

Devido a demora na inclusão de participantes e questões voltadas para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) , o Banco Central (BC) decidiu adiar para maio de 2024 a 1ª fase de testes da moeda digital Drex.

A informação sobre o adiamento foi dada nesta segunda-feira (21) pelo coordenador da iniciativa no BC, Fabio Araujo.

Com esse adiamento, haverá um atraso de três meses em relação ao cronograma original, que previa o fim da etapa de teste em fevereiro de 2024.

“A gente está tendo alguns problemas, estamos executando o cronograma de uma forma um pouco mais lenta do que a gente tinha planejado para colocar as pessoas para dentro da rede do Drex”, disse Araujo na live semanal do BC no Youtube.

De acordo com o coordenador, a preservação da privacidade tornou-se um “desafio grande” para o desenvolvimento da solução tecnológica.

A última etapa da fase de testes, seguindo o cronograma original, a qual previa negociações simuladas com títulos públicos, ocorreria no mês de fevereiro. No entanto, com o adiamento, passará para maio. 

Apesar dessa demora na fase de testes, Araujo ainda manteve a estimativa de que a moeda digital chegará aos cidadãos para fazer testes no fim de 2024 ou início de 2025.

A autarquia, em 7 de agosto, apresentou o Drex como a futura moeda virtual brasileira. Até então, a iniciativa era chamada de real digital.

De acordo com o BC, cada letra do real digital equivale a uma característica da ferramenta. 

Seguindo essa lógica, o “D” irá representar a palavra digital; o “R” representará o real; o “E” representará a palavra eletrônica; e o “X” passará a ideia de modernidade e de conexão, bem como de repetir a última letra do Pix.

Plataforma para testes

No mês de março, a autarquia escolheu a plataforma Hyperledger Besu para realizar os testes com ativos de diversos tipos e naturezas. 

Vale destacar que a plataforma escolhida pelo BC tem baixo custo de licença e de royalties de tecnologia, uma vez que opera com código aberto (open source).

O banco, em junho, escolheu 16 consórcios de instituições financeiras, de empresas de tecnologia, bem como de plataformas de criptoativos para participar do projeto piloto. 

Essas empresas então construirão os sistemas a serem acoplados ao Hyperledger Besu, além de desenvolverem os produtos financeiros e as soluções tecnológicas. 

De acordo com Araújo, o processo de conexão desses consórcios à plataforma está atrasando. 

“O processo de escolha da tecnologia de proteção da privacidade tem se mostrado um desafio grande. A gente está conversando com vários provedores. A gente vê que a maturidade ainda não está adequada para o nível que a gente precisa da LGPD”, declarou ele.

O chefe do Escritório de Segurança Cibernética e Inovação Tecnológica do BC, Aristides Cavalcante, reforçou que o principal objetivo desta fase inicial do piloto da moeda digital é vencer o desafio de privacidade.

“Esse é o principal objetivo: fazer transações seguras e aderentes ao estilo do sistema financeiro. A partir do momento em que a gente consiga superar esse desafio, a gente vai conseguir viabilizar um prazo sobre os primeiros casos de uso que estarão acessíveis à população”, disse o técnico da autarquia.

Com informações de Agência Brasil.

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