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Caged: Brasil abre 142.702 vagas com carteira assinada em julho

Número de vagas com carteira assinada foi maior do que o esperado por especialistas.

31/08/2023 10:30

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Caged registra aumento de vagas com carteira assinada

Caged: Brasil abre 142.702 vagas com carteira assinada em julho

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou um aumento líquido de 142.702 vagas com carteira assinada em julho.

Esses resultados superaram as previsões médias de várias instituições financeiras, empresas de gestão de recursos e consultorias. 

A expectativa era de uma abertura líquida de 139 mil vagas, conforme os dados do Valor Data. As estimativas variavam de maneira otimista entre 110 mil e 155 mil vagas.

No sétimo mês de 2023, foram registradas 1.883.198 contratações, contrastando com 1.740.496 desligamentos.

Contudo, esse resultado líquido foi inferior ao de julho de 2022, quando houve a criação de 225.016 vagas.

No acumulado do ano até julho, ocorreu um aumento líquido de 1.166.125 vagas de emprego, provenientes de 13.817.285 contratações e 12.651.160 desligamentos. Comparativamente, no mesmo período de 2022, a criação líquida foi de 1.613.048 vagas, resultando de 13.690.761 contratações e 12.077.713 desligamentos.

Crescimento de postos de trabalho

Ao analisar os dados do Caged, o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que o governo federal mantém a projeção de um crescimento líquido de 2 milhões de empregos formais para o decorrer do ano. 

Ele comentou que a economia brasileira enfrenta obstáculos devido a altas taxas de juros e restrições de crédito, mas mencionou que iniciativas governamentais, como a retomada de projetos paralisados, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida (MCMV), indicam perspectivas de investimento na economia do país.

Vagas por setor

Os cinco setores econômicos apresentaram um aumento líquido de empregos formais em julho: serviços (56.303), agropecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (12.978), indústria geral (21.254), construção (25.423) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (26.744).

No acumulado do ano, esses cinco setores também viram um aumento líquido de empregos formais: serviços (656.014), construção (194.471), indústria geral (156.264), agropecuária (100.142) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (59.244).

Vagas por região

A abertura líquida de vagas formais também foi observada nas cinco regiões do Brasil: Sudeste (70.205), Sul (7.275), Centro-Oeste (18.310), Nordeste (32.055) e Norte (14.756).

Um padrão similar foi evidente no acumulado do ano: Sudeste (594.647), Sul (191.735), Centro-Oeste (162.764), Nordeste (133.448) e Norte (77.838).

Modalidades de trabalho

No âmbito das modalidades de trabalho, em julho, o Brasil gerou 12.065 novos postos de trabalho intermitente, de aprendizes, temporários, contratados por Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física ou com jornada de até 30 horas. Esse resultado foi resultado de 252.712 contratações e 240.647 desligamentos.

Até o ano de 2022, o governo fornecia detalhes mais específicos sobre algumas dessas categorias, como trabalho intermitente e temporário, introduzidas pela reforma trabalhista. Entretanto, neste ano, o governo consolidou todos os dados em uma única categoria de "regimes não típicos de trabalho".

No acumulado deste ano, houve um aumento líquido de 249.110 postos em regimes não típicos de trabalho, resultado de 1.952.332 contratações e 1.703.222 desligamentos.

Salários

Em relação aos salários, o salário médio de novos contratados com registro em carteira foi de R$ 2.032,56 em julho, em comparação com R$ 2.013,23 no mês anterior.

Quanto aos desligamentos, o salário médio foi de R$ 2.116,18, comparado a R$ 2.143,43 um mês antes.

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