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FINANÇAS

Nada melhor que uma vida financeira desenrolada

Neste artigo, entenda a importância de um controle financeiro.

15/09/2023 19:00

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 Nada melhor que uma vida financeira desenrolada

 Nada melhor que uma vida financeira desenrolada Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Sua vida financeira é parecida como um novelo de lã: no início pode ser grande e bonita, mas, se não tomar cuidado, pode se tornar uma bagunça em pouco tempo. Todos queremos ter uma vida tranquila de serenidade e estabilidade. Contudo, o cenário é árduo. De um lado, dívidas avassaladoras; do outro, golpes financeiros.

Por conta do momento econômico que estamos enfrentando, muitos passam por embaraços financeiros. A inadimplência é um problema que afeta milhões de brasileiros. O valor total das dívidas em atraso no Brasil chegou a R$ 531,4 bilhões em junho de 2023, segundo dados da Serasa Experian. De acordo com o Banco Central do Brasil, em junho de 2023 o país tinha 69,43 milhões de pessoas com dívidas em atraso. Esse número representa 40,8% da população brasileira com 18 anos ou mais.

Pensando em ajudar em reestabelecer a vida financeira do brasileiro, o Governo Federal lançou recentemente o Desenrola Brasil, programa que ajuda pessoas físicas a renegociarem dívidas com instituições financeiras. Para participar, o interessado deve se cadastrar no site do Desenrola Brasil e, então, entrar em contato com a instituição financeira para iniciar as tratativas de negociação, que variam de acordo com cada situação. Mesmo instituições que não aderiram ao programa do governo estão promovendo iniciativas parecidas. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), já foram negociados mais de R$ 5,4 bilhões nas três primeiras semanas do programa.

A renegociação de dívidas é uma iniciativa positiva, mas não é uma solução mágica. Críticos argumentam que o Desenrola Brasil pode não abordar adequadamente algumas limitações enfrentadas pelos devedores. Para algumas pessoas, a renegociação não resolverá todo o problema e a pessoa voltará aos enroscos financeiros. Para uma solidez financeira, busque criar bons hábitos de consumo. Negociar dívidas pode ser uma boa alternativa para quem está em dificuldades financeiras, mas é preciso ter disciplina e comprometimento para pagar as dívidas renegociadas, além de conciliar conceitos de educação financeira.

Seguem 4 passos simples para ajudar na gestão das dívidas:

  1. Seja realista. Encare que está com problemas e pare de gastar com os supérfluos. Viva um momento de maior cuidado.
  2. Mapeie suas dívidas! Faça uma lista e organize-as por valor, prazo e juros.
  3. Entre em contato com as instituições financeiras, com os credores e não tenha vergonha de negociar. Peça descontos ou aumento de prazos. Não aceite qualquer condição de renegociação. Encontre condições que sejam boas para você e para o credor.
  4. Peça ajuda, busque pessoas confiáveis e especialistas.

A educação financeira é a chave para uma vida financeira saudável. Quando você entende como o dinheiro funciona, você pode tomar decisões financeiras melhores e alcançar seus objetivos financeiros. Famílias com bom entendimento sobre gestão financeira estão mais preparadas para planejar, negociar dívidas e evitar fraudes, o que pode proteger seu bolso. Daí a importância da educação financeira. Só por meio dela a relação do brasileiro com o dinheiro será sustentável, sem futuras dívidas excessivas.

A renegociação de dívidas é uma iniciativa positiva, mas não é uma solução mágica. Críticos argumentam que o Desenrola Brasil pode não abordar adequadamente algumas limitações enfrentadas pelos devedores. Para algumas pessoas, a renegociação não resolverá todo o problema e a pessoa voltará aos enroscos financeiros. Para uma solidez financeira, busque criar bons hábitos de consumo. Negociar dívidas pode ser uma boa alternativa para quem está em dificuldades financeiras, mas é preciso ter disciplina e comprometimento para pagar as dívidas renegociadas, além de conciliar conceitos de educação financeira. Só assim a relação do brasileiro com o dinheiro será sustentável, sem futuras dívidas excessivas.

Por Diogo Angioleti, especialista em finanças e comportamento do Sistema Ailos

Fonte: Ailos

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