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Banco Central anuncia novo corte na Taxa Selic e juro básico cai para 12,75%

Copom decide reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, alinhando-se às expectativas de mercado.

21/09/2023 09:00

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Copom realiza segundo corte consecutivo na Taxa Selic

Banco Central anuncia novo corte na Taxa Selic e juro básico cai para 12,75% Foto: Pixabay

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) anunciou, em sua reunião realizada nesta quarta-feira (20), uma significativa redução na taxa básica de juros, a Selic. Esta decisão, tomada de forma unânime pelos nove membros do colegiado, resultou em um corte de 0,50 ponto percentual (p.p), levando a Selic de 13,25% para 12,75% ao ano. Esse novo patamar é o mesmo registrado em maio de 2022, quando os juros estavam em processo de alta.

 

Este movimento do Copom estava alinhado com as expectativas do mercado financeiro, que já antecipava a continuação da estratégia de alívio na política monetária, iniciada no encontro anterior, em agosto deste ano. Naquela ocasião, o colegiado também reduziu a Selic em 0,50 p.p, marcando o primeiro declínio na taxa básica de juros em três anos.

 

Em comunicado oficial, o BC enfatizou a importância da "serenidade e moderação" na condução da política monetária diante do atual cenário econômico. O Copom ressaltou a necessidade de manter uma política monetária contracionista até que se concretizem não apenas a desinflação, mas também a ancoragem das expectativas em relação às metas estabelecidas.

 

Além disso, o Copom indicou que, se o cenário previsto se mantiver, é possível esperar um novo corte de 0,50 p.p na próxima reunião, levando a Selic para 12,25% ao ano. Essa abordagem é vista como adequada para sustentar a política monetária contracionista, crucial para o processo de desinflação.

 

O comunicado também destacou que a magnitude total do ciclo de flexibilização dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, dos componentes sensíveis à política monetária, das expectativas de inflação a longo prazo, das projeções inflacionárias, do hiato do produto e do balanço de riscos.

A autoridade monetária mencionou as pressões presentes no cenário internacional, incluindo a continuidade do processo de desinflação e as taxas de juros de longo prazo nos Estados Unidos, bem como as perspectivas de menor crescimento na China, que demandam atenção especial dos países emergentes.

No âmbito doméstico, o Copom observou a resiliência da atividade econômica em relação às expectativas, mas também prevê um possível enfraquecimento nos próximos trimestres. Além disso, destacou o aumento recente da inflação acumulada em doze meses, embora as medidas mais recentes da inflação subjacente tenham apresentado queda, ainda se mantendo acima da meta estabelecida para a inflação.

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