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Sala de Emprego aborda início de carreira e recolocação após 50 anos

A parcela de profissionais com mais de 50 anos no mercado passou de 16,7% em 2003 para 22% em 2011. Metade dos jovens com idade entre 16 e 29 anos está desempregada.

11/06/2012 16:21

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Sala de Emprego aborda início de carreira e recolocação após 50 anos

A busca pelo primeiro emprego na juventude e o retorno ao mercado de trabalho já na maturidade são fases em que a busca por vagas é mais complexa. Os jovens, que compreendem a maior faixa economicamente ativa no Brasil, estão em busca de experiência. Já as pessoas na faixa etária a partir de 50 anos muitas vezes têm experiência, mas falta qualificação.

A parcela de profissionais com mais de 50 anos no mercado saltou de 16,7% em 2003 para 22% em 2011, segundo o IBGE. Ao todo, estes profissionais somam 22,5 milhões, número que representa o melhor resultado dos últimos oito anos.

Atualmente, só no Centro de Atendimento ao Trabalhador de São Paulo existem 2.633 vagas abertas com preferência para quem tem mais de 50 anos. Para conseguir uma vaga nesta faixa-etária, é preciso estar sempre se atualizando. "Outro ponto importante é retomar a rede de contatos, participando de palestras e de entidades de classe, e falar com conhecidos para saber como está o mercado naquele momento", explica Ana Luisa Vieira Pliopas, da Coordenadoria de Estágio e Colocação Profissional da FGV.

Já os jovens entre 16 e 29 anos ocupam 73,1% da população economicamente ativa no Brasil. De acordo com o IBGE, em 2009 eles representavam 46.340 mil pessoas. Porém, metade deles está sem emprego. "É um  número muito grande de jovens que estão fora do mercado de trabalho. Muitos jovens alegam que as empresas pedem experiência. Muitas vezes, porém, o jovem não teve emprego, mas já teve outras formas de trabalho. Por exemplo, é muito comum jovens participarem de bandas. Isso traz uma porção de competências, como trabalho em equipe, organização e displina para aprender a tocar um instrumento. À medida que o jovem olha para sua história e se apropria de suas competências, ele consegue se inserir no mercado de trabalho com maior facilidade", explica Ana Luisa.

Fonte: G1

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