Diante da corrida do governo para tentar taxar os chamados fundos exclusivos e offshores, alguns produtos financeiros passaram a ser “queridinhos” dos super-ricos.
Entre eles, com base em informações de banqueiros ouvidos pela Veja Mercado, estão os planos de previdência, que apresentam como trunfo o fato de não terem o conhecido “come-cotas”.
O“come-cotas” é um mecanismo de tributação que incide sobre grande número de fundos de investimento abertos, tais como os de renda fixa e os multimercados, em que o Imposto de Renda (IR) é descontado semestralmente na forma de cotas.
O mercado financeiro já fez as contas, e espera uma movimentação em mais de R$ 3 trilhões no ano.
De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o mercado de planos de previdência privada aberta alcançou a marca de R$ 1,2 trilhão sob gestão em fevereiro de 2023.
No ano de 2020, o mercado brasileiro de previdência privada superou a marca dos R$ 2 trilhões em reservas, atingindo a metade do valor acumulado pelas entidades fechadas de previdência complementar e a outra metade pelos planos de previdência abertos, formados por seguradoras e bancos.
Diante desse cenário, pode-se dizer que, diante dessa corrida do governo, outras alternativas podem ser tomadas pelos super-ricos. Por exemplo, a começar pela forte oposição no Congresso Nacional ao aumento da taxação.
Para os investidores sem muito capital, também vale prestar atenção a essa opção de investimento. Confira as vantagens:
- Isenção de tributação de impostos ao longo do tempo, o que pode resultar em uma rentabilidade maior no momento do resgate;
- Ausência do sistema “come-cota”, apresentado nos fundos de renda fixa;
- Incentivo à poupança;
- Portabilidade, permitindo migrar para outra instituição se o investidor não estiver satisfeito com os resultados do investimento.
Com informações da Veja Mercado