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Competição e curto prazo são predominantes nas empresas

Pesquisa realizada pelo IMI (Instituto de Marketing Industrial) aponta que 60% das empresas estão voltando à obtenção de resultados imediatos e 72% apostam em estratégias de competição e não na colaboração como um diferencial de mercado.

20/06/2012 09:31

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Competição e curto prazo são predominantes nas empresas

Pesquisa realizada pelo IMI (Instituto de Marketing Industrial) aponta que 60% das empresas estão voltando à obtenção de resultados imediatos e 72% apostam em estratégias de competição e não na colaboração como um diferencial de mercado. Foram ouvidos executivos de empresas dos setores B2B que participaram do encontro Usina do Conhecimento, na sede da EMI (Escola de Marketing Industrial).

A pesquisa considerou quatro classificações para as empresas: o que querem agora X o que querem mais (o que acreditam ser importante no momento versus o que querem ser importante sempre) e competição X cooperação (oferecer produtos e prestar serviços com preços mais baixos para disputar com concorrentes versos construir relações douradoras com seus clientes).

O IMI entrevistou empresários dos setores automobilístico, químico, siderúrgico, alumínio, aviação, comercial, automação industrial, energia limpa, transformação de plástico, metalurgia, vidros especiais, tecnologia digital, papel e celulose, cerâmica, logística, setor textil, saúde, comunicaçã corporativa, educação, e suprimentos de um modo geral.

Fatores O presidente do Instituto de Marketing Industrial e da Escola de Marketing Industrial, José Carlos Teixeira Moreira, explica que o vetor da competição versus o de cooperação é onde a competição acirrada entre empresas predomina e torna fragmentada a relação entre elas. “Ao fazer assim, essas relações ficam permeadas de estranhamento expulsando a confiança, que é a base da Economia. Isso é profundamente diverso dos valores ou aspectos capazes de tomar o ambiente de negócios mais cooperativo e, portanto, mais rentável e resistente à concorrência predadora”.

Outro fator influente na decisão de imediatismo, segundo o professor de filosofia da PUC-SP, Mario Cortella,  é a nova geração no mercado. “O povo brasileiro é muito jovem, foca demais no já e agora. A atual geração de jovens inclusive foi formada sob essa moldura, o que tem prejudicado o sentido de cooperação e até a percepção de hierarquia”, ressaltou.

Embora predominante o vetor competição, 28% das empresas optam pela cooperação em sua estratégia e visam o olhar a longo prazo.

Fonte: Infomoney

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