Nos últimos anos, o olhar das empresas sobre seus colaboradores mudou tanto quanto a forma das pessoas sobre o que é uma boa empresa para se trabalhar. Nesse cenário, a necessidade de alinhamento cultural entre a organização e o funcionário é algo que se torna cada vez mais relevante para o sucesso dessa relação. Outro ponto importante é que, em muitas companhias, as competências comportamentais já são mais valorizadas do que as técnicas.
A CHRO (diretora de recursos humanos) da Triven, Lilian Carina, co-fundadora da vertical de People as a Service (PaaS) da empresa, destaca algumas tendências que vêm se fortalecendo no que toca à gestão de pessoas, o que deve estar no radar para quem busca desenvolver sua carreira em 2024 e também para ter equipes mais engajadas.
No cenário dinâmico e desafiador do mundo corporativo, destacam-se transformações significativas nas abordagens de gestão de pessoas, em especial a busca pela compreensão profunda da Cultura Organizacional e seu papel crucial no desempenho e nos resultados a longo prazo.
“O foco crescente nas Relações Humanas se sobressai como ponto alto da comunicação corporativa. O estabelecimento de conexões autênticas e o uso do feedback como um espaço de troca tornam-se cada vez mais essenciais para a construção de relacionamentos que encorajam e fortalecem”, avalia Lilian.
Outra tendência forte é a incorporação de tecnologias como Inteligência Artificial e análise de dados, que deverão direcionar cada vez mais as tomadas de decisões estratégicas, moldando a forma como as corporações abordam desafios complexos e otimizam suas operações. “A tecnologia é uma aliada importante na geração de dados para o RH atuar com estratégia, acompanhar resultados e contribuir com as decisões necessárias para alcançar os objetivos das empresas”, aponta a especialista.
A valorização das competências comportamentais, até mesmo sobre as habilidades técnicas, na contratação e desenvolvimento de colaboradores já é uma realidade. As competências comportamentais, afirma Lilian, influenciam diretamente no desempenho e nas interações sociais no trabalho. Logo, quanto mais alinhadas com os valores e a cultura da organização, maior a capacidade de adaptação e de colaboração em um mundo de trabalho em constante evolução.
“O mercado de trabalho está passando por uma série de transformações, e a velocidade desse processo exige de nós uma adaptação muito rápida - daí a importância das soft skills. Hoje, as mais procuradas pelas empresas são o pensamento crítico, a inteligência emocional, a autonomia e o relacionamento interpessoal”, comenta.
Se no passado o funcionário ideal era aquele que jamais demonstrava uma fraqueza, hoje, existe espaço para aprendizado, e isso passa por demonstrar suas vulnerabilidades. “Mostrar-se vulnerável é ter coragem em se lançar em situações novas e procurar meios para enfrentá-las. É assumir risco, é ser flexível, é mostrar-se aberto para o novo. Essa competência nos leva a autenticidade, deixar nosso verdadeiro eu ser visto”, detalha Lilian.
Fonte: Assessoria de imprensa
