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Brasil atinge marca de 50 milhões de trabalhadores formalizados em 2011

Informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo Ministério da Previdência. Em 2010, 48,5 milhões de trabalhadores foram contabilizados pela GFIP.

26/06/2012 08:57

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Brasil atinge marca de 50 milhões de trabalhadores formalizados em 2011

O número de trabalhadores formalizados (com vínculo empregatício, contribuintes individuais e servidores públicos) no Brasil somou 51 milhões de pessoas no fim de 2011, um crescimento de 2,5 milhões de pessoas frente ao ano anterior (48,5 milhões de trabalhadores), informou nesta segunda-feira (25) o Ministério da Previdência Social.

Números mostram que cerca de 26% da população brasileira, isto é, uma em cada quatro pessoas, contam com empregos formais

Os dados estão no boletim estatístico GFIP, documento de preenchimento obrigatório para as empresas que permite a produção de estatísticas sobre o mercado de trabalho formal.

Os números mostram que cerca de 26% da população brasileira, isto é, uma em cada quatro pessoas, contam com empregos formais. O Ministério da Previdência informou que não foram contabilizadas apenas as donas de casa de baixa renda e as guias de Previdência Social relacionadas com pessoas jurídicas.

No total, segundo os números do governo, eram 40 milhões de trabalhadores com vínculo empregatício no Brasil no fim do ano passado, além de 5,7 milhões de contribuintes individuais e empregados domésticos e outros 5,3 milhões de servidores públicos. No fim de 2010, eram 37,8 milhões de pessoas com vínculo empregatício, 5,3 milhões de trabalhadores individuais e domésticos, e 5,3 milhões de servidores públicos.

Contribuintes individuais se destacam
Os dados do Ministério da Previdência revelam que o número de contribuintes individuais e empregados domésticos foi o que mais cresceu: 6,47% em relação a 2010. Foram 343.863 postos de trabalho a mais. Os contratados com vínculo cresceram 5,8% - 2,2 milhões a mais. Já a nomeação de servidores públicos caiu 0,18%, comparada a 2010, acrescentou o governo.

Para o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, os dados mostram que o ano passado foi "bastante positivo" do ponto de vista da geração de empregos. “Isso significa que mais pessoas estão protegidas socialmente e que a Previdência Social está no caminho certo para alcançar sua meta no Plano Plurianual, que é de aumentar a cobertura previdenciária no Brasil”, afirmou ele.

Gênero e remuneração média
De acordo com o boletim, a maioria dos trabalhadores com vínculo empregatício é do sexo masculino: 57,8%. As mulheres representaram 38,7% em 2011. A remuneração média desses formalizados, por sua vez, ficou em R$ 2.244 mensais, o que representa um aumento de 9,75% em relação a 2010.

Os dados também constatam que quanto maior o tempo de serviço dos trabalhadores com carteira, maior também a média de remuneração: 21,4% deles têm de 2 a 5 anos de serviço e média salarial de R$ 2.421. Outros 21% com mais de 5 anos de serviço recebem, em média, R$ 3.856. 

Faixa etária
Considerando-se a faixa etária, 12,9 milhões dos empregados com vínculo têm entre 20 e 29 anos, e uma média salarial de R$ 1.711. Outros 11,8 milhões têm entre 30 e 39 anos, com remuneração média de R$ 2.423. “Houve aumento real da remuneração média, acima do crescimento do PIB. E isso está relacionado ao aumento da produtividade e à melhora da distribuição de renda no país”, afirmou Rolim, do Ministério da Previdência.

Simples Nacional e atividade econômica
Os dados do Ministério da Previdência mostram  que mais da metade dos cerca de 4 milhões de estabelecimentos que entregaram a GFIP (57,2%) são optantes do Simples Nacional, um total de 2,4 milhões. 

Considerando-se a atividade econômica, o governo informou que o setor de serviços foi o que registrou o maior número de empresas que entregaram a GFIP (3,2 milhões). O setor com menor participação foi o da agropecuária, com 86,4 mil estabelecimentos.

Fonte: G1

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