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Home office tem se solidificado após a pandemia, aponta pesquisa

38% da população empregada é adepta ao home office; entenda as vantagens.

21/03/2024 17:00

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Home office é realidade de 38% da população empregada

Home office tem se solidificado após a pandemia, aponta pesquisa

Uma nova pesquisa conduzida pela Bare International, renomada pela análise da experiência do cliente, revela que o home office está solidamente enraizado na cultura de trabalho do Brasil. 

Dos 592 entrevistados, 38% relataram estar engajados no home office. Ainda mais notável, cerca de 70% desses trabalhadores expressaram sua relutância em retornar ao modelo presencial.

A disseminação do trabalho remoto durante a pandemia de COVID-19 parece ter se solidificado nas práticas laborais. Embora muitas empresas tenham começado a reintroduzir um ambiente de trabalho físico, as preferências indicam uma mudança duradoura. 

Uma pesquisa conduzida pelo Datafolha aponta que 52% dos brasileiros preferem agora o trabalho remoto ou um modelo híbrido.

Essa tendência é particularmente proeminente entre as mulheres. De acordo com dados do PwC Brasil e do PageGroup, 73% das mulheres expressam uma preferência por trabalhar em casa ou adotar um modelo híbrido, contrastando com 61% dos homens.

Embora haja uma percepção generalizada de que o trabalho remoto pode prejudicar a produtividade, evidências recentes contradizem essa noção. 

O relatório "Pulse of the Profession 2024", elaborado pelo Project Management Institute (PMI), destaca que o trabalho remoto não compromete a eficiência, com 73,2% dos funcionários mantendo altos níveis de produtividade. Essa eficácia é observada tanto no modelo híbrido (73,4%) quanto no presencial (74,6%).

Para o diretor interino do PMI América Latina,  Ricardo Triana, a chave para essa eficiência está nas conexões significativas e um senso de propósito compartilhado pelos profissionais.

Além disso, a flexibilidade oferecida pelo trabalho remoto demonstrou ter efeitos positivos no bem-estar e desempenho dos funcionários. 

“A capacidade de equilibrar vida profissional e pessoal contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e uma melhor qualidade de vida, incentivando os colaboradores em suas funções”, explica Triana. 

Ele também ressalta o papel do trabalho remoto na promoção da equidade e inclusão, permitindo que pessoas de diversas origens geográficas e socioeconômicas acessem oportunidades profissionais.

Com informações adaptadas do Correio Braziliense

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