Um novo amparo financeiro emergencial pode ser criado para auxiliar vítimas das chuvas fortes enfrentadas em diversos municípios brasileiros.
Nomeada como “seguro social contra catástrofes”, a proposta foi elaborada para ser uma renda adicional para famílias que passam por enchentes e deslizamentos, por exemplo. O texto é da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e será detalhada na Comissão de Meio Ambiente da Câmara.
A proposta prevê que todas as seguradoras poderiam trabalhar com a modalidade e O chamado prêmio, valor cobrado mensalmente, seria de R$ 3. O seguro liberaria R$ 15 mil via Pix por residência afetada pelos desastres naturais, com adicional de R$ 5 mil em caso de falecimento em decorrência do ocorrido.
O uso do valor seria livre, para que as pessoas possam lidar com a situação, comprar remédios, alojamento, roupas e mais.
Um dos principais pontos de dificuldade da proposta até o momento, após análise de alguns governadores, é a forma que esse seguro seria cobrado, com a proposta inicial incluindo o prêmio na conta de luz – que já é tema de grandes discussões no Brasil devido aos altos encargos.
A tarifa da energia elétrica não sofreria mudança em si, mas a taxa do seguro viria no mesmo boleto.
A ideia é que o seguro seja obrigatório a todos os residentes do Brasil, independente do estado, o que também causa dúvidas entre os governantes, já que não existem áreas de risco no país todo e levanta o questionamento sobre se seria justificável essa cobrança.