Roberto Suguino/Agência Senado A Controladoria-Geral da União (CGU) descobriu novos pagamentos irregulares do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em uma nova auditoria, identificando R$ 193 milhões pagos em benefícios a 17.738 pessoas já falecidas.
Os valores foram pagos em aposentadorias, pensões e outros benefícios entre 2019 e 2023 e o levantamento ainda revelou que, durante o período, 75% dos benefícios pagos aos falecidos permaneceram ativos até três meses após a data de registro de óbito que já constava nos dados do governo.
A apuração do CGU revelou que a falha pode ser dada devido à rotina automatizada para tratamento de óbitos no período avaliado.
Vale reforçar que os aposentados e pensionistas do instituto deixam de ser segurados quando vem a óbito, suspendendo o benefício. A família do beneficiário e os cartórios civis são responsáveis por informar a situação ao INSS para fim dos pagamentos.
O CGU recomenda que os pagamentos sejam cessados e que o INSS cobre a devolução de valores pagos de forma indevida.
