Nesta quarta-feira (8), o Ministério da Previdência Social e a Polícia Federal fizeram uma operação contra uma quadrilha suspeita de fraudar o auxílio-doença do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) .
A quadrilha teria conseguido a concessão de cerca de 100 benefícios por auxílio-doença e o prejuízo está estimado em R$ 6 milhões, porém poderia chegar a R$ 65 milhões, se não tivessem sido descobertos.
Na prática, os criminosos conseguiam os atestados com doenças ligadas a transtornos mentais, no entanto, não havia uma justificativa clínica para o adoecimento e as pessoas beneficiadas continuavam trabalhando e estavam saudáveis, segundo o ministério.
A fraude, que acontecia nas cidades de Salvador e Vera Cruz (BA), poderia custar até R$ 65 milhões para os cofres.
Agora, os suspeitos devem ser indiciados por associação criminosa e estelionato previdenciário, além de terem que poderem cumprir nove anos de prisão
Auxílio-doença
O auxílio-doença é um benefício concedido às pessoas que estão incapazes de trabalhar temporariamente por conta de uma doença ou acidente, sendo este ou não relacionado com o emprego.
Assim, o trabalhador com carteira assinada recebe da empresa nos 15 primeiros dias de afastamento e deve fazer uma solicitação ao INSS a partir do 16º dia, quando o governo passa a ser o responsável pelo pagamento do trabalhador.
Nestes casos, o benefício é pago pelo órgão se o período de afastamento do trabalhador for superior a 15 dias seguidos ou de 15 dias em um intervalo de 60 dias.
Os trabalhadores que são contribuintes individuais, facultativo, avulso e doméstico, podem também entrar com o pedido no INSS assim que sofrer a incapacidade.
Com informações da Folha de S. Paulo