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Faturamento das pequenas tem alta de 12,1% no ano

As MPEs (Micro e Pequenas Empresas) do Grande ABC registraram crescimento de 12,1% no faturamento no acumulado de janeiro a maio, na comparação com o mesmo período de 2011, segundo levantamento divulgado ontem pelo Sebrae.

05/07/2012 10:05

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Faturamento das pequenas tem alta de 12,1% no ano

As MPEs (Micro e Pequenas Empresas) do Grande ABC registraram crescimento de 12,1% no faturamento no acumulado de janeiro a maio, na comparação com o mesmo período de 2011, segundo levantamento divulgado ontem pelo Sebrae. A região teve melhor resultado em relação às demais localidades (veja arte ao lado). E a indústria apresentou o primeiro balanço positivo no ano.

A primeira explicação para o resultado regional é que as MPEs não tiveram desempenho bom no ano passado. "A base de comparação é fraca. Mas outro fator que contribuiu para o avanço é a maior dinamização da economia do Grande ABC (com o avanço do comércio e serviços), o que faz a região não ser mais tão dependente da indústria", falou o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano. A taxa de desemprego menor, o aumento da massa salarial e o Dia das Mães também impulsionaram o cenário dessas firmas. Um exemplo é o restaurante Pilão Mineiro, de Santo André. O dono do estabelecimento, Vagner Netto, conta que houve expansão de 15% no faturamento em maio na relação com abril.

O avanço registrado em todo o Estado de São Paulo por setor foi de 12,1% em serviços, 8,5% no comércio e 2,5% na indústria entre janeiro e maio. Segundo o representante do Sebrae, os segmentos que mais se destacam são beleza, estética e construção civil.

A indústria também teve boas notícias e começa a dar sinais de recuperação. "É a primeira vez que no acumulado do ano há resultado positivo para esse setor", explicou Caetano. Ele lembrou que abril registrou, pela primeira vez no ano, empate no faturamento das pequenas e médias indústrias da região na comparação com o ano passado. Por outro lado, o vice-diretor do Ciesp São Caetano, William Pesinato, explica que essa não é realidade para todo o setor. Os resultados das fábricas estão oscilando desde agosto - especificamente o setor automobilístico.

Para Pesinato, empresas que fabricam itens que não compensam financeiramente a importação de produtos - como é o caso dos alimentos e borracha - tendem a influenciar o desempenho melhor do setor, já que dependem mais da demanda interna para aumentar os lucros.

Fonte: Diario do Grande ABC

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