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PARALISAÇÃO

Trabalhadores do IBGE fazem paralisação em 10 estados brasileiros

Servidores estão em busca de aprovação do plano de reestruturação da carreira, reajuste dos salários e recomposição do orçamento.

15/05/2024 14:00

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IBGE: trabalhadores fazem paralisação em 10 estados

Trabalhadores do IBGE fazem paralisação em 10 estados brasileiros

Nesta quarta-feira (15), os trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizam uma paralisação em 10 estados por tempo indeterminado, conforme comunicado do sindicato nacional dos servidores do órgão, Assibge.

Em nota, o sindicato dos servidores do órgão ainda informou que há a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 10 de junho.

Entre os motivos que levaram os trabalhadores a fazerem a paralisação estão:

  • Aprovação de um plano de reestruturação da carreira;
  • Reajuste dos salários para trabalhadores temporários;
  • Recomposição do orçamento do instituto.

Conforme a nota, “o calendário de mobilização aponta para a realização de atos no dia do aniversário do IBGE, 29 de maio, e uma possível deflagração de greve por tempo indeterminado, a partir do dia 10 de junho, caso a contraproposta do governo seja frustrante”.

Esse primeiro dia de paralisação dos trabalhadores será simbólico, diz representante do sindicato, afetando o andamento no órgão, a depender do grau de adesão. Apesar dessa questão, como a categoria pautou a greve por tempo indeterminado, se for aprovado, os levantamentos e indicadores poderiam ser afetados.

No ano passado, o orçamento regular do IBGE foi de 28% inferior ao previsto uma década antes, em 2014, descontada a inflação do período, calcula a Assibge.

“Após uma negociação salarial frustrante com o Ministério de Gestão e Inovação, que resultou em 0% para recomposição salarial em 2024, os trabalhadores receiam que a contraproposta de reestruturação da carreira do IBGE, a ser apresentada no dia 28 de maio, seja rebaixada, assim como tem ocorrido em algumas categorias que estão negociando com o governo. Os reajustes nos benefícios praticamente não atingiram os aposentados, deixando uma parcela importante da categoria sem absolutamente nenhuma perspectiva de recomposição para 2024. A reestruturação proposta pelo Sindicato tranquiliza distorções ocorridas em transições anteriores e propõe uma carreira mais enxuta, simplificada e adequada à realidade do órgão na atualidade”, justificou o sindicato.

A entidade informa que com relação aos trabalhadores temporários, o instituto tem aproximadamente 60% de sua força de trabalho atualmente formada por pessoas com esse tipo de vínculo e que recebem, praticamente, um salário-mínimo para executar as atividades.

“Esses trabalhadores não serão beneficiados pela reestruturação da carreira e, apesar de todo o diálogo realizado pelo sindicato com a presidência do IBGE e Ministérios responsáveis, seguem sem perspectiva de reajuste. Os trabalhadores temporários estão submetidos a inúmeras restrições de direitos, porém, a atual direção do IBGE segue sem um plano claro para acabar com a precarização no órgão”, critica o sindicato.

Com informações do InfoMoney

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