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24% acham difícil manter o cronograma de projetos ao colaborar com colegas no exterior

Nova pesquisa revela dados sobre os desafios das empresas que contam com colaboração entre trabalhadores locais e colegas que estão baseados em outros países

29/05/2024 18:00

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24% acham difícil manter o cronograma de projetos ao colaborar com colegas no exterior

24% acham difícil manter o cronograma de projetos ao colaborar com colegas no exterior Foto: Pìxabay

O mercado de trabalho está perdendo as fronteiras geográficas. No Brasil, novo estudo do Capterra, plataforma de comparação de softwares, mostrou que 74% dos entrevistados já trabalham em colaboração com funcionários que moram em outros países.

O levantamento "Pesquisa sobre Colaboração e Produtividade 2024" contou com a participação de 6.490 respondentes de 13 países, sendo 501 participantes brasileiros. Para participar do estudo, os entrevistados deveriam ser funcionários trabalhando em modelo híbrido ou remoto.   

Uma parte dos respondentes que já trabalham com colegas que estão no exterior têm uma expectativa favorável à colaboração sem froteiras. Para 58%, este tipo de colaboração deve aumentar nos próximos 12 meses; uma expectiva mais otimista do que a média global, que é de 43%. 

"O conceito de anywhere office –escritório em qualquer lugar– somado à popularização dos sistemas de colaboração, que apoiam a comunicação assíncrona, têm ajudado essa dinâmica de trabalho a ganhar tração", comenta Marcela Gava, analista sênior do Capterra responsável pelo estudo.

No entanto, embora para uma maioria a modalidade fluia bem, cerca de um quarto (24%) dos entrevistados disseram que encontram algum grau de dificuldade na manutenção do cronograma dos projetos ao colaborar com funcionários que moram em outros países.

Quando se analisa quais são os desafios, de acordo com os respondentes que trabalham com funcionários baseados em outros países, o entrave mais citado é o horário de trabalho volátil (49%). Esta situação pode ser uma realidade quando se interage com indivíduos que estão em um fuso horário diferente, exigindo uma boa coordenação de horas para realizar colaborações e reuniões. 

"As barreiras linguísticas (40%) também foram um dos motivos mais citados pelos respondentes. Considerando que os trabalhadores podem ter níveis educacionais diversos no que tange a aquisição de um segundo idioma, as empresas devem investir em treinamento para capacitá-los", conclui Gava.

Networking é um dos principais benefícios

Trabalhar com profissionais que estão baseados em outros países tem como vantagem as oportunidades de networking (41%), segundo os entrevistados pelo Capterra. 

Entretanto, para que a interação possa ser satisfatória nesse quesito, é importante que os gerentes encontrem e viabilizem ocasiões para que o trabalho seja mais colaborativo.

Isso significa colocar indivíduos de diferentes equipes ou funções para colaborar em um mesmo projeto, podendo assim interagir com mais frequência. 

Fonte: Capterra

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