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FRAUDE CONTÁBIL

Entenda de que forma a fraude contábil da Americanas impactou outras varejistas

Fraude causou agravamento do cenário macroeconômico que surge como entrave para empresas e ações.

28/06/2024 16:30

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Caso Americanas: o que fraude contábil representou para outras varejistas?

Entenda de que forma a fraude contábil da Americanas impactou outras varejistas

A fraude contábil da Americanas gerou muito debate entre as grandes varejistas e ainda continua nas discussões atuais, até porque o caso acabou se espalhando para todo o setor varejista e de crédito e apenas recentemente houve o mandado de busca, apreensão e prisão dos ex-diretores e do ex-CEO.

Desde o início da descoberta de inconsistências contábeis, a grande varejista acumula uma queda de 97%, sendo responsável por impactar praticamente todas as suas principais concorrentes, Magalu e Casas Bahia.

Após a divulgação do caso de fraude contábil, a companhia se viu diante de uma queda, que corresponde pela evaporação de 77% do seu valor de mercado.

Segundo analistas, uma parcela do mercado deixado “vago” pela Americanas acabou fortalecendo o Mercado Livre, fazendo com que, em maio de 2023, o gigante do e-commerce se destacasse como principal beneficiário das mudanças impulsionadas pelo caso de fraude.

Por outro lado, a Magazine Luiza não teve efeitos tão positivos, já que em novembro de 2023, o cenário apresentou um ajuste de R$ 830 milhões por erros contábeis e, apesar de conseguirem uma recuperação no mês, ainda segue aguardando dias melhores e juros mais baixos.

O mesmo efeito também foi sentido pela Casas Bahia que, depois de meses de restrições de caixa, organizou um plano para descontinuidade de categorias para liberar capital de giro.

O balanço acabou sendo recebido com certa decepção pelo mercado na época, e os analistas demoraram para “comprar” a ideia nova de estratégia em suas operações. Então, foi lançada uma oferta de ações para levantar quase R$ 1 bilhão de capital, porém houve queda nos papéis.

Vale lembrar ainda que a companhia chegou a aprovar a mudança de nome para Grupo Casas Bahia e aumento de capital social equivalente a até R$ 3 bilhões em ações ordinárias.

Apesar disso, os problemas seguiram e o Juízo da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo homologou o Plano de Recuperação Extrajudicial apresentado pela varejista.

Diante disso, apesar de a Magalu e a Casas Bahia estarem em momento diferente, os resultados foram considerados positivos, trazendo avanços, porém a crise do cenário macroeconômico ainda surge como entrave para ações e empresas.

Com informações do InfoMoney

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