Nesta quarta-feira (21), os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) votaram pela rejeição da proposta do governo e decidiram manter a greve.
O governo federal chegou a apresentar duas propostas, mas, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), em nota, disse que nenhuma delas atendia a reestruturação de carreira reivindicada pela categoria.
No dia 9 de agosto, as propostas apresentadas eram de reajuste dos salários e incorporação de gratificações laborais, apesar disso, a Fenasps aponta que a correção oferecida é menor do que o acordado na greve de 2022 e que não chegaria a todos os servidores.
É importante destacar que a greve dos servidores iniciou em 10 de julho e participam os servidores que atuam em agências do INSS e aqueles que fazem análise de benefícios, muitos dos quais trabalham de maneira remota.
Entre as pautas que estão sendo reivindicadas pela categoria está a reestruturação de carreira, por exemplo, exigência de ensino superior para ingressar no cargo técnico do seguro social e atribuições exclusivas para servidores que compõem a Carreira do Seguro Social.
Um total de 100 mil pessoas já deixaram de ser atendidas nas 1,572 agência do INSS durante a greve, revela o órgão e, além disso, 4 mil perícias médicas precisaram ser reagendadas.
Outro cenário não tão positivo é a fila de pessoas aguardando reconhecimento inicial de benefícios, que também cresceu, passando de 1,5 milhão de pessoas.
Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no último dia 25, acatou uma ação do INSS e determinou que, durante o período de greve, 85% da força de trabalho esteja atendendo aos segurados e beneficiários, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.
Com informações da GloboNews
