Três em cada dez empresas planejam dar aumento real salarial a seus colaboradores em 2025. É o que aponta recente pesquisa realizada pela Michael Page, uma das maiores consultorias especializadas em recrutamento de média e alta gerência, parte do PageGroup. De acordo com o estudo Guia Salarial 2025, as organizações que pretendem elevar a remuneração dos funcionários somam 38,4%, superando as que ainda não se decidiram (31,1%) e as que não desejam aumentar os salários no próximo ano (30,4%).
O estudo detectou ainda que 22,8% das organizações irão aumentar a remuneração dos seus atuais colaboradores de 5% a 6%, ficando à frente das que devem subir os salários de 3 a 4% (21,4%), em outros valores (18,2%), 1 a 2% (15,1%), 9 a 10% (10,3%), 7 a 8% (6,4%) e 10% a 15% (5,9%).
"A retomada gradual da economia brasileira em 2024 tem incentivado as empresas a adotar uma postura mais proativa em relação a ajustes salariais. O pacote de remuneração continua sendo uma peça-chave para atrair e reter talentos. Empresas que combinem propostas salariais atraentes com um ambiente de trabalho positivo terão uma vantagem clara na captação de profissionais estratégicos.", comenta Stephano Dedini, diretor da Michael Page.
Para elaborar a pesquisa, a Michael Page consultou, neste ano, cerca de 6,8 mil profissionais e empresas de todo o Brasil para entender quais são suas reais impressões sobre o mercado. Os executivos consultados ocupam cargos que vão desde posições de suporte à gestão até diretoria. O levantamento aprofunda-se nas percepções dos profissionais sobre suas trajetórias, o papel dos empregadores em seu desenvolvimento e outros fatores de engajamento, além da remuneração financeira.
Empresas também estimam aumentar o salário para novos contratados
O levantamento também considerou como as empresas planejam lidar com a remuneração para novos profissionais. Quando perguntadas sobre quanto pretendem aumentar nos salários das possíveis contratações, 33,3% das organizações respondentes afirmaram que a elevação será de 6 a 10%, superando as que devem aumentar de 1 a 5% (25,3%), 11 a 20% (14,7%), 21 a 30% (3%) e 31% ou mais (0,6%). As organizações que não irão aumentar somaram 23,1%.
"É crucial que as empresas mantenham uma estratégia robusta de remuneração, alinhada ao mercado e com diferenciais que encantem o candidato. Oferecer pacotes de salário competitivos e programas de incentivo que promovam reconhecimento e engajamento não só fortalece o capital humano, mas também reduz a rotatividade.", conclui Dedini.
Fonte: Michael Page - Conteúdo Comunicação