Um estudo realizado pela Opinion Box em parceria com a Serasa mostra que 72% das pessoas não se sentem confortáveis para pedir ajuda financeira para familiares ou conhecidos. Portanto, quando ela passa a se identificar como devedora ou inadimplente, a pressão social e psicológica da dívida tem influência direta na sua saúde física e mental.
Ainda segundo os dados, 60% mencionam impactos relacionados à ansiedade, 57% à autoestima e 55% à qualidade do sono. Além disso, é interessante observar que, enquanto 64% dos brasileiros sentem reflexos das dificuldades financeiras em sua qualidade de vida, 54% dizem que afetam o humor e a própria confiança, com o mesmo percentual; 50% sentem que energia e disposição foram impactadas e 45% relatam impactos no relacionamento com seu parceiro.
Organizar-se financeiramente, além de ser saudável para o bolso, contribui para a melhora da saúde mental e emocional de toda a família. “Planejamento e organização trazem qualidade de vida e segurança, dois fatores fundamentais para uma mente tranquila. É importante dominar as próprias finanças e saber lidar com o dinheiro, seja para gastar com inteligência ou programar as despesas”, explica Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online.
A executiva sugere três atitudes que facilitam a iniciação em uma rotina financeira mais saudável e, consequentemente, mais sossego. Confira:
1 - Anote seus gastos
Anote tudo, desde as despesas recorrentes, como água e luz, até os pedidos esporádicos de delivery. A ação de anotar, seja em uma planilha de gastos ou em um aplicativo de finanças, cria o hábito saudável do registro, essencial para o controle. “Assim, você enxerga o tamanho real das despesas e tem mais clareza da situação, identificando onde e como o dinheiro está sendo gasto, se existe desperdício e como contorná-lo”, orienta Thaíne.
2 - Reavalie o uso do cartão de crédito
O cartão de crédito traz vantagens, como a possibilidade de parcelar as compras ou ter um prazo maior de pagamento. Mas, quando não é usado com consciência, pode se tornar um grande problema.
“É importante que o uso do cartão seja inteligente e esteja planejado no orçamento pessoal. Avalie se vale a pena usá-lo com frequência, pois parcelas podem se acumular com facilidade e fugir do seu controle. Crédito não é renda extra e, se não for usado com cautela, gera dívidas indesejadas”, alerta a especialista.
3 - Estude educação financeira
Hoje, adquirir conhecimentos que possam proporcionar mais qualidade de vida e tranquilidade é acessível e traz benefícios de longo prazo.
“Manter-se atualizado sobre as melhores práticas de organização financeira faz muita diferença com o tempo. Saber poupar dinheiro, quais são as formas ideais de utilizar o cartão de crédito e até mesmo quando é o momento de solicitar um empréstimo ou fazer investimentos pode ampliar possibilidades. Aos poucos, essas práticas acabam se tornando hábitos”, finaliza Thaíne.
Fonte: Agencia NoAr