Um trabalho conjunto do Ministério da Previdência Social, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) evitou um prejuízo de R$ 393,8 milhões à Previdência Social em 2024. A ação desarticulou esquemas criminosos de fraudes em benefícios previdenciários.
A Coordenação-Geral da Inteligência da Previdência Social (CGINP), informou que o valor projetado considera os pagamentos que seriam feitos a supostos beneficiários, caso as fraudes não fossem identificadas.
Além disso, a força-tarefa evitou a liberação de benefícios ilegais que poderiam comprometer ainda mais os cofres da Previdência Social.
Vale destacar que ao longo de 2024 foram cumpridos 344 mandados judiciais, sendo 99 de prisão, incluindo quatro contra servidores públicos, e um de afastamento de funções públicas.
Durante a investigação, foram identificadas fraudes no aumento de crimes cibernéticos e a utilização de tecnologias avançadas para falsificação de documentos e manipulação de dados.
Assim, na tentativa de combater essas práticas, a coordenação investe na qualificação de servidores, visando melhorar a identificação de esquemas sofisticados.
Segundo a coordenadora-geral da CGINP, Thaís Regina de Santana, o cenário é desafiador, já que a maioria dos casos trazem uma maior complexidade na hora de identificar e investigar os crimes cibernéticos.
“Tais ações necessitam de um conhecimento ainda mais especializado por parte dos nossos analistas. Para tanto, temos procurado disseminar o conhecimento internamente e capacitar nossos servidores em novas tecnologias e aptidões”, explica Santana.
Com informações da Secretaria de Comunicação Social - gov.br