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SEGURANÇA DIGITAL

Mitos sobre cibersegurança que podem colocar seu negócio em risco

Especialista revela os principais equívocos sobre segurança digital e como proteger sua empresa

06/02/2025 19:30

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5 mitos sobre cibersegurança que colocam seu negócio em risco

Mitos sobre cibersegurança que podem colocar seu  negócio em risco Foto: cottonbro studio/Pexels

Apesar de a importância da segurança online já ser parte do senso comum, o Brasil é o quinto país que mais registra sequestro de informações digitais, ou ransomware, como exposto no relatório mais recente publicado pela Trend Micro, líder global em soluções de cibersegurança. Dentre os fatores que levam a essa realidade, a disseminação de mitos sobre cibersegurança se destaca como o mais perigoso. Esse tipo de desinformação leva a uma falsa sensação de segurança que, consequentemente, expõe os negócios a graves ameaças.

Para Aline Swensson, Chief Sales Officer (CSO) da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B, “muitas organizações, especialmente as menores, subestimam a importância da cibersegurança e acabam sendo surpreendidas por ataques que poderiam ter sido evitados com medidas preventivas simples”.

Pensando nisso, Aline esclarece 5 grandes mitos sobre cibersegurança que podem colocar seu negócio em risco. Confira:

  1. “Pequenas empresas não são alvo de ataques cibernéticos”É um erro comum entre empresários de pequenas empresas acreditar que estão imunes a ataques cibernéticos por seu tamanho ou pensar que seus dados são menos valiosos. Na verdade, essa crença pode tornar essas organizações ainda mais vulneráveis. Hackers frequentemente veem companhias de pequeno porte como alvos fáceis, justamente porque elas tendem a investir menos em segurança digital e têm sistemas de defesa menos preparados;
  2. “Ter um antivírus é suficiente para proteger os dados da empresa”Os antivírus são fundamentais, mas não garantem proteção completa contra ataques sofisticados, como ransomware e phishing, que contam com falhas humanas.

O ransomware é uma espécie de “sequestro de informações” que consiste em bloquear o acesso a dados ou sistemas, geralmente por meio de criptografia, e exigir um resgate para liberação. Ele chega ao usuário por meio de links e downloads em e-mails, aplicativos, sites ou até anúncios comprometidos. Já o phishing é uma técnica usada para roubar dados pessoais e senhas por meio de mensagens falsas, se passando por determinadas entidades sociais, como bancos e empresas.

“Depender apenas de um antivírus é como ter apenas uma tranca na porta de casa e deixar as janelas abertas. Um antivírus pode proteger contra ameaças conhecidas, mas não é eficaz contra ataques mais sofisticados e persistentes, como os que exploram falhas humanas”, explica a CSO.

Por isso, é necessário adotar uma abordagem multicamadas que inclua firewalls, detecção de intrusões e treinamento contínuo para os funcionários.

  • “Nossos dados estão seguros na nuvem, não precisamos nos preocupar com segurança”

Embora os provedores de serviços em nuvem ofereçam uma série de benefícios, incluindo escalabilidade, flexibilidade e infraestrutura de segurança avançada, confiar exclusivamente nessas medidas pode ser um erro. A segurança na nuvem não é automática nem garantida apenas pela escolha de um provedor confiável.

Dessa forma, é necessário que as empresas assumam um papel ativo na proteção de seus dados. Isso inclui a implementação de políticas de segurança internas, como a utilização de autenticação multifator para todos os acessos, a adoção de criptografia para proteger informações sensíveis em trânsito e em repouso, e a definição de controles de acesso rigorosos.

  • “Nossos funcionários sabem identificar e-mails de phishing

A formação contínua é crucial, pois os hackers estão sempre ajustando suas táticas. A confiança na capacidade dos funcionários de identificar e-mails de phishing é um risco. Devem ser feitos treinamentos frequentes e simulações para manter a conscientização e as habilidades atualizadas.

  • "A conformidade com regulamentações é suficiente para proteger nossos dados"

Cumprir regulamentações, como o GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados) ou a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), é importante, mas não é o único aspecto da segurança cibernética. Regulamentações fornecem um padrão mínimo. Para uma segurança eficaz, as empresas devem ir além, implementando práticas proativas e monitoramento constante.

A cibersegurança é um desafio contínuo e multifacetado. Seguir cegamente esses mitos pode expor sua empresa a riscos graves. “É cada vez mais necessário ter uma abordagem proativa, investindo em tecnologia e educação interna para garantir a proteção dos dados empresariais em um ambiente digital tão complexo e ameaçador”, conclui a especialista.

Fonte: Unentel

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