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ISENÇÃO IMPOSTO DE RENDA

Ministro afirma que Isenção do IR de até R$ 5 mil depende da aprovação de compensação

Proposta de isentar quem recebe até R$ 5 mil só avançará com aprovação de medidas para equilibrar as contas públicas.

14/04/2025 14:00

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Haddad afirma que isenção do IR só será aprovada com compensação

Ministro afirma que Isenção do IR de até R$ 5 mil depende da aprovação de compensação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que a proposta de isentar do Imposto de Renda (IR) os brasileiros com renda de até R$ 5 mil só será aprovada caso haja medidas de compensação fiscal. Segundo o ministro, já existe um compromisso com o Congresso Nacional para garantir que qualquer renúncia de receita seja acompanhada por mecanismos que preservem o equilíbrio das contas públicas.

Durante entrevista à BandNews, Haddad destacou que os acordos firmados com deputados e senadores têm sido respeitados e são essenciais para o avanço da proposta. “Aqui não há risco, há acordo. E todos os acordos que firmei na Câmara e no Senado foram honrados”, afirmou.

Imposto mínimo para alta renda é a proposta do governo

Como solução para equilibrar os impactos da ampliação da faixa de isenção, o governo propôs a criação de um imposto mínimo voltado à alta renda. A medida, que busca tributar os chamados “super-ricos”, já conta com aprovação popular, segundo Haddad. A proposta prevê que cerca de 141 mil brasileiros que atualmente pagam menos de 10% de IR passem a contribuir de forma mais justa.

De acordo com o ministro, a ideia é que quem recebe mais de R$ 1 milhão por ano contribua proporcionalmente, assim como profissionais como professores, enfermeiros e policiais militares. Ele também mencionou que benefícios fiscais, como a isenção sobre a poupança, serão mantidos.

Medidas visam justiça tributária e responsabilidade fiscal

A equipe econômica estima que o impacto da proposta nas contas públicas será de R$ 27,7 bilhões em 2027 e de R$ 29,68 bilhões em 2028. Para Haddad, a reforma busca corrigir distorções históricas. “Estamos promovendo um ajuste onde o ‘andar de cima’ também contribua. Antes, o peso recaía sobre o trabalhador”, explicou.

O ministro também criticou a gestão anterior, mencionando que não houve reajuste real do salário mínimo e que a tabela do IR ficou congelada. Agora, a proposta do atual governo visa redistribuir a carga tributária com mais equidade.

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