O panorama global mostrou que o nível de estresse dos executivos teve o menor aumento anual desde 2005. Em 2010, por exemplo, 45% apontavam conviver com o problema, já, em 2011, o número caiu para 28%. O ranking também coloca o Brasil em 30º lugar, já a Grécia, com 68%, lidera; na sequência, aparecem China (60%), Taiwan (57%) e Vietnã (56%). No sentido oposto, entre os países com empresários menos estressados, estão Dinamarca (6%), Austrália (9%), Holanda e Rússia (13%).
Os dados apurados também apontaram que questões como conflitos internos e políticos na companhia, pressão para alcançar metas de desempenho e o volume de informação estão entre as maiores causas do estresse no Brasil. "O papel do líder é essencial para conduzir seus funcionários diante dessas questões, ele é responsável por indicar a direção, verificar a rota, transmitir a missão e o significado das tarefas e ações. Assim é possível harmonizar e equilibrar a equipe, impulsionando a motivação e o comprometimento", sugere Eduardo Shinyashiki.
Pensando em formas de fugir das situações de estresse, 72% dos executivos brasileiros apontam que realizam programas em casa e fora para aliviar, 64% preferem praticar esportes e 61% mantêm um ritmo regular de trabalho. Além disso, o IBR constatou que globalmente apenas 42% das pessoas consultadas tiram férias para amenizar o estresse. "O excesso de estresse causa impactos negativos na nossa saúde, deixando a angústia e o mal-estar se infiltrarem no dia a dia, afetando o rendimento, resultados, performance e a qualidade de vida. Praticar atos que gerem momentos de prazer e participar de atividades lúdicas e de lazer podem ajudar a reconstituir o ânimo. Ações simples, mas que quebram completamente a rotina, são capazes de proporcionar uma sensação de bem-estar", ensina o especialista.
Fonte: Portal RH