O indicador registrou 45,5 pontos - resultado praticamente repete o que ocorreu nos dois meses anteriores. "Essa situação é comum a todos os portes e setores de empresas", destaca a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), no dia 23 de agosto.
Os indicadores de nível de atividade efetivo em relação ao usual foram de 46,4 pontos, em maio, e 45,3 pontos, em junho. Os índices desse levantamento variam de 0 a 100. Valores superiores a 50 indicam atividade aquecida, e abaixo, atividade desaquecida.
Na comparação com junho, a atividade do setor também recuou, com queda no emprego. O indicador de evolução da atividade ficou em 48,3 pontos e o de número de empregados registrou 48,2 pontos.
A utilização da capacidade de operação (UCO) do setor, em julho, manteve-se em 69%, o mesmo percentual registrado em junho.
Expectativas - Mesmo com o desaquecimento da indústria da construção, os empresários do setor continuam otimistas. No entanto, essa confiança está menos disseminada que nos meses anteriores. Segundo a Sondagem, todos os indicadores de expectativa para os próximos seis meses ficaram acima dos 50 pontos, mas caíram em agosto na comparação com julho.
Os indicadores de perspectivas sobre a atividade e sobre novos empreendimentos registraram, ambos, 56,3 pontos neste mês. As expectativas para a compra de insumos e matérias-primas assinalaram 56,2 pontos e para o número de empregados, 55,7 pontos.A Sondagem da Indústria da Construção foi realizada entre os dias 1º e 13 de agosto com 464 empresas. Dessas, 168 são de pequeno porte, 182 são médias e 114 são grandes.
Fonte: Imprensa CNI