O Conselho Curador do FGTS aprovou a liberação de mais uma parcela de R$ 5 bilhões para o Fundo de Investimento do FGTS, o FI-FGTS. Além do recurso novo, foi aprovada também a realocação de R$ 4.4 bilhões dos recursos já aplicados e que retornaram ao Fundo. Até o mês de julho o FI-FGTS já investiu R$ 19.4 bilhões em obras de infra-estrutura, como portos, rodovias, energia e ferrovia.
Segundo a administradora, hoje a demanda de recursos do FI-FGTS chega a R$ 13.7 bilhões, sendo R$ 8.3 bilhões para projetos em processo de aprovação e R$ 5.4 bilhões para aqueles ainda em análise. O FI-FGTS foi instituído pela Medida Provisória 349 e transformada na Lei 11.491 e tem como finalidade investir na construção, reforma, ampliação ou implantação de projetos, por meio da aquisição de ativos financeiros ou participações, nos setores de energia, rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e saneamento.
FI-FGTS – Cabe à Caixa Econômica Federal a gestão do fundo com incumbência de cumprir uma meta de rentabilidade de, no mínimo, 6% ao ano mais a Taxa Referencial. O trabalhador que detém conta vinculada do FGTS tem garantida, por lei, a rentabilidade de 3% ao ano mais TR.
Os investimentos do FI-FGTS são precedidos de rigorosa análise técnica e não podem ultrapassar a 30% do total de cada empreendimento tendo participação de, no mínimo, 30% de recursos da iniciativa privada. A aplicação dos recursos é definida por um Comitê de Investimento que conta com a participação de representantes da sociedade civil e do governo. Cabe a esse Comitê de Investimento a responsabilidade pelas decisões de quais obras vão receber recursos do fundo.
