A expressão “Departamento de Pessoal” tem um contexto histórico, vindo desde a época da escravidão, onde os senhores designavam pessoas (conhecidos como capitães), para cuidar dos escravos a quem viam como máquinas, meros equipamentos dos quais extraiam o máximo deles.
Com a evolução dos tempos vieram as empresas, no entanto, não existia legislação trabalhista, logo os trabalhadores trabalhavam em regime de escravidão. Sendo assim a administração de pessoal tinha apenas a função de realizar os pagamentos.
A partir de 1930, no Governo de Getúlio Vargas, as empresa “conhecem” a legislação trabalhista, onde surge o Ministério do Trabalho, estabelecendo horários de trabalho; implanta a Carteira Profissional e cria também leis para os pagamentos em geral. Assim o gestor de pessoal deixa de ser somente um contador e passa a ter uma função importante de seguir fielmente as leis de trabalho.
Hoje ainda temos empresas que possuem o Departamento Pessoal, no entanto as empresas notaram que o DP deve ser apenas para os processos mais burocráticos do RH, como admissões, rescisões e cálculos de folha, o que não o impede de lidar diretamente com processos mais sensíveis como treinamento, ou seja, as empresas estão percebendo a necessidade de trazer cada vez mais o colaborador para perto da empresa, fazendo investimentos em treinamentos e qualidade de vida.
Onde o profissional de RH (departamento pessoal) não somente elabora a folha de pagamento, mas também se responsabiliza por projetos voltados ao bem estar do funcionário, programas de motivação, investimento em treinamento de funcionários, dentre outras atribuições voltadas a área humana da empresa.
De fato o coração do Recursos Humanos esta no “antigo” ( e muito atual) Departamento Pessoal.
*Núbia Larissa dos Santos Benedete, formanda em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade de Mogi das Cruzes, estagiária em Departamento Pessoal da empresa AGCO do Brasil.
Fonte: Adminitradores.com por Núbia Larissa
