Rio de Janeiro e São Paulo ocupam a 10ª e a 12ª posição dos salários menos corroídos por impostos e contribuições de seguridade social. Segundo pesquisa do banco UBS com as 72 cidades mais caras do mundo, Rio e São Paulo destinam respectivamente 15% e 17%, em média, do salário bruto de seus trabalhadores para estas taxas.
Bruxelas, Copenhagen e Oslo ocupam os primeiros lugares. Em média nestes países, o percentual do salário que cada trabalhador destina aos impostos e contribuições são de 43%, 41% e 36% respectivamente.
Por outro lado, as capitais em que estas taxas corroem menos os salários são Manama, no Bahrein (2% do salário bruto), Jacarta, na Indonésia (7%) e Bangkok, na Tailândia (6%).
Outro dado interessante se refere as cidades de Doha (Catar) e Dubai (Emirados Árabes). Nestas capitais não existem impostos deduzidos de salários nas 15 categorias analisadas pela pesquisa do banco UBS.
Salário/hora
A pesquisa também mostrou o valor da hora de trabalho nas cidades mais caras do mundo. América do Norte ainda segue com os melhores salários: US$ 26,80 por hora. Europa Ocidental vem em seguida, com US$ 27,40. Na Ásia os trabalhadores recebem em média US$ 9 por hora. A porção oriental da Europa vem logo após, com US$ 7,50 e na América do Sul a hora de trabalho custa em média US$ 7,40.
No Rio e em São Paulo, as únicas cidades brasileiras entre as mais caras do mundo, a hora de trabalho dos assalariados registrou valores de US$ 9,80 e US$ 8,90 respectivamente.
Fonte: InfoMoney por Heraldo José Marqueti Soares