A segunda maior feira de contabilidade do Brasil, o Encontro das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (EESCON) promovida pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-SP) começou na última quarta-feira (26) com uma questão importante a ser debatida: a desburocratização de serviços e desoneração de tributos para o setor. O pedido vem em meio a um processo de mudança da categoria em função da nova era tecnológica.
“Para acompanhar a revolução tecnológica que as empresas passam, é importante que o Governo apoie e diminua a tributação e a lentidão nos processos para abertura e uma empresa”, argumentou o Deputado Federal, Analdo Faria de Sá (PTB), um dos articulistas no senado do segmento.
De acordo com o números do Sebrae as micro e pequenas empresas, que dominam o número de negócios no Brasil, começam a buscar cada vez mais o serviço contábil, o que puxa a categoria. O balanço da entidade aponta que atualmente, 40% das empresas que se encaixam nesse perfil de pequena e média são voltadas para negócios de serviços, enquanto o comércio ainda responde por 48% dos negócios e a indústria 12%.
No entanto a perspectiva da empresa é que esse número se inverta com o passar dos anos, chegando em 2015 45% das companhias voltadas para serviços, deixando o comércio em segundo lugar, com 41%. Para 2020 a fatia deve aumentar, levando o segmento de serviços a responder por 47% e o comércio 37%.
“Para que as empresas aproveitem essa oportunidade do é preciso uma série de medidas dentro da empresa e isso envolve sintonia com a equipe, motivação de pessoal e ações para estimular os funcionários”, argumentou Alexandre possmoser, sócio da AWP Assessoria Contábil, lembrando que o grupo optou por contratar uma equipe de marketing para atender melhor a demanda interna dos funcionários.
Fonte: Diário Comércio Indústria por Paula Cristina