x

Padarias e supermercados puxam alta dos preços em agosto

Em agosto, o IPV registrou alta de 0,45%, conforme dados divulgados pela Fecomercio-SP.

05/10/2012 14:55

  • compartilhe no facebook
  • compartilhe no twitter
  • compartilhe no linkedin
  • compartilhe no whatsapp
Padarias e supermercados puxam alta dos preços em agosto

Os preços no varejo da cidade de São Paulo registraram alta em agosto deste ano de 0,45%, na comparação com julho. Segundo o IPV (Índices de Preço no Varejo), divulgado pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) nesta sexta-feira (5), os preços médios acumulam aumento de 1,2% desde o início do ano e de 2,8% nos últimos 12 meses.

Padarias

O setor de Padarias, que não passou por nenhuma queda neste ano, foi um dos que mais impactou o IPV de agosto, com acréscimo de 1,7%. O trigo puxou a alta no setor com aumento de 3,4% (em julho foi de 1,4%) por conta da baixa oferta. O pãozinho francês atingiu alta de 4,8% no oitavo mês do ano, lembrando que não foram só os derivados do trigo que tiveram alta. Bebidas registrou 0,8% e Frios e Laticínios, 0,28%.

Supermercados

O setor de Supermercados, responsável pelo maior peso no índice (35%), registrou variação de 1,4%, contra apenas 0,2% em julho. Os produtos que alcançaram maior aumento foram pimentão (64,2%), cenoura (26,6%) e tomate (22,8%). Por outro lado, alguns subgrupos como Verduras (-3,4%), Cereais (-1,5%) e Pescados (-2,6%) registraram queda.

Veículos

O setor está em sua quarta queda consecutiva. O levantamento indica que, em agosto, o grupo Veículos contribuiu para que os preços no varejo em geral não tivessem uma elevação maior, como segmento registrando queda de 0,6% na comparação com julho. Ainda com a queda do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos novos, a demanda aquecida e a diminuição no nível de produção não sustentaram os preços em patamares baixos como verificado em junho e julho. Automóveis Novos elevaram-se em 0,1%, enquanto Automóveis Usados apontaram queda de 1,5% em seus preços médios.

Com recuo de 0,5%, o quinto seguido, o setor de Combustíveis e Lubrificantes obteve tal comportamento atribuído ao prolongamento do período de moagem da cana, permitindo maior oferta no mercado. Álcool Combustível registrou queda de 2,1%. Gasolina teve queda de 5,1%. O Grupo de Lubrificantes e Óleos ficaram, em média, 0,9% mais caros.

Feiras

O segmento de Feiras acusou seu primeiro recuo em três meses, registrando queda de 2,5% em agosto. Em julho os preços do setor haviam sido pressionados em 4,1% e a atividade mostra indício de um processo de realinhamento de preços, após passar por problemas causados pelas condições climáticas pouco favoráveis. Verduras recuaram 14,9%, Flores tiveram decréscimo de 3,5%, Frutas descreveram variação negativa de 1,4% e Tubérculos declinaram em média em 0,53%. No ano o segmento já acumula incremento de 13,9%.

Altas

Outros segmentos que apresentaram alta em relação a julho foram Drogarias e Perfumarias (0,6%), Livrarias (3,1%), Açougues (1.3%), Vestuário, Tecidos e Calçados (0,1%) e Óticas (0,6%).

Quedas

Alguns setores que colaboraram com a manutenção do indicador em patamares mais baixos foram Móveis e Decorações (-0,8%), Eletroeletrônicos e outros (-0,3%), Eletrodomésticos (-0,2%), Material de Construção (-0,05%) e Autopeças e Acessórios (-0,05%).

Índice de Preços no Varejo (mensal)
Grupo  Variação em julho x agosto 
Açougues 1,3%
Autopeças e Acessórios -0,05%
Brinquedos 0,43%
CDs 0,28%
Combustíveis e Lubrificantes -0,5%
Drogarias e Perfumarias 0,6%
Eletrodomésticos -0,2%
Eletroeletrônicos e outros -0,3%
Feiras -2,5%
Floriculturas -0,06%
Jornais e revistas 0%
Livraria 3,1%
Material de construção -0,05%
Material de escritório e outros 0,23%
Móveis e decorações -0,8%
Óticas 0,56%
Padarias 0,79%
Relojoarias 0,99%
Supermercados 1,4%
Veículo -0,6%

Vestuário, Tecidos e Calçados



0,1%


Fecomercio-SP

Fonte: MSN Dinheiro por InfoMoney

Leia mais sobre

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

ARTICULISTAS CONTÁBEIS

VER TODOS

O Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários ou visitantes deste site, nos termos da lei no 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro.