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Curso acende fagulha de jovem empresário

O empresário gaúcho Guilherme Reischl, 30, dono de uma agência de turismo, obteve o maior lucro de sua vida quando tinha 17 anos.

06/10/2012 22:52

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Curso acende fagulha de jovem empresário

O empresário gaúcho Guilherme Reischl, 30, dono de uma agência de turismo, obteve o maior lucro de sua vida quando tinha 17 anos.

Então aluno do 2º ano do ensino médio em uma escola de Porto Alegre, ele abriu uma "miniempresa" que vendia porta-retratos, em um dos programas da organização Junior Achievement, que estimula o empreendedorismo.

As "ações" vendidas a parentes e amigos por R$ 3, para obter dinheiro para a primeira produção, passaram a valer R$ 39 ao final de um ano de empresa- uma valorização de 1.200%.

O lucro e a experiência acumulados naqueles 12 meses ficaram na memória de Reischl. Em 2008, em plena crise financeira mundial, ele largou o emprego em uma grande companhia para empreender ao lado do amigo Gabriel Mozzini.

Hoje, sua agência, especializada em intercâmbios, tem 40 unidades em 17 Estados e quatro escritórios no exterior.

FAGULHA

"A experiência empreendedora na escola acendeu uma fagulha, que reacendeu na maturidade", diz Reischl.

Projetos como o da Junior Achievement, que visam criar e estimular o espírito empreendedor entre jovens, têm se expandido no Brasil.

Neste ano, o Sebrae decidiu nacionalizar um programa com essa proposta, nascido em São Paulo em 2002.

A meta é atingir 300 mil alunos do ensino fundamental em 2012, em 20 Estados.

Embora não haja estudos que demonstrem seus impactos diretos na atividade empreendedora no país, há indícios de que essas ações têm contribuído para formar uma nova mentalidade entre os jovens brasileiros.

Uma pesquisa recente feita pela consultoria Cia de Talentos, especializada em recrutamento, em parceria com o instituto Nextview People, mostra o negócio próprio no quarto lugar do ranking das empresas dos sonhos dos jovens. No ano passado, essa era a 102ª opção.

O desejo de empreender foi apontado por 56% dos 46.107 entrevistados, todos estudantes e recém-formados, com idades entre 17 e 26 anos.

Fonte: Folha de S.Paulo por Marianna Aragão

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