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Brasil não faz nada fora das regras da OMC, diz Pimentel

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, afirmou nesta terça-feira que o Brasil não faz nenhum medida protecionista fora das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

16/10/2012 15:00

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Brasil não faz nada fora das regras da OMC, diz Pimentel

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, afirmou nesta terça-feira que o Brasil não faz nenhum medida protecionista fora das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e que ações adotadas para proteger a indústria local são em "legítima defesa comercial para defender o nosso mercado". O ministro se pronunciou em uma palestra durante o evento "Encontro Exame", em São Paulo.

Segundo Pimentel, as medidas adotadas pelo governo desde agosto de 2011, tanto de desoneração da carga tributária, redução do custo de capital e isenção da folha de pagamento de alguns setores, se tornarão um modelo econômico. "O conjunto tem o arcabouço institucional", afirmou.

O ministro disse também que a presidente Dilma Rousseff anunciará novas concessões de portos e aeroportos após o segundo turno das eleições e ressaltou que as medidas miram com persistência a desoneração do custo Brasil.

Falando para um plateia de empresários, Pimentel destacou que o País se tornou um dos cinco maiores mercados do mundo para a grande maioria das empresas e disse que o que puder ser produzido aqui terá o incentivo do governo. "Temos de ter cadeias produtivas à altura dos mercados; esse é o foco do conjunto de medidas", disse.

Pimentel destacou a crise internacional e comparou a situação econômica mundial com um avião no qual uma das turbinas, a União Europeia, está parada, outras duas, Estados Unidos e a China, estão num ritmo lento e a outra, que são os Brics, sem a China, estão numa velocidade maior. O ministro avaliou ainda que os EUA sairão da crise melhor do que entraram, que a UE continuará claudicante nos próximos anos e que a China não mais crescerá ao ritmo de dois dígitos. "Já a economia do Brasil é sólida para atravessar a crise e uma das mais abertas e também sairá melhor do que entrou. No futuro o país será um dos líderes", concluiu.

Fonte: Estadão.com.br por Gustavo Porto, da Agência Estado

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