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Arrecadação da Receita tem queda de 1% em setembro

Segundo a Receita Federal, a arrecadação atingiu em setembro R$ 78,215 bilhões

05/11/2012 08:24

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Arrecadação da Receita tem queda de 1% em setembro

Pelo quarto mês consecutivo, a arrecadação de impostos e contribuições federais apresentou queda. Dados divulgados na manhã desta sexta-feira pela Receita Federal mostram que a arrecadação atingiu em setembro R$ 78,215 bilhões, apresentando queda real de 1,08% em relação a setembro de 2011. Em relação a agosto, os dados da Receita mostram que a arrecadação em setembro subiu 0,90%.

O coordenador de previsão e análise da Receita Federal, Raimundo Elói de Carvalho, admitiu que o resultado da arrecadação de setembro frustrou a expectativa do órgão. Tanto que, conforme já havia dito momentos antes o secretário Carlos Alberto Barreto, considerou que a projeção de aumento das receitas em 2012 seria mais perto de 1,5% do que do intervalo esperado até o mês passado de 1,5% a 2%.

"A expectativa é de manutenção dos níveis de arrecadação. Para este ano, a projeção é de 1,5%, mas a expectativa é de melhoria na atividade econômica e também da arrecadação", disse Barreto.

No acumulado deste ano até setembro, a arrecadação somou R$ 751,791 bilhões, registrando crescimento real de 1,19%. Enquanto as receitas administradas pela Receita em setembro somaram R$ 76,473 bilhões, as administradas por outros órgãos atingiram R$ 1,742 bilhão.

Carvalho salientou que uma nova estimativa será feita em novembro, com base no resultado de outubro e também de indicadores mais recentes da economia brasileira. "Este resultado vai depender desse conjunto de indicadores. Pode ser revisado para baixo? Pode ser, mas pode ter melhora também", ponderou o coordenador.

O secretário lembrou que, para efeitos ainda em 2012, só há mais dois meses de arrecadação. "Uma parte da arrecadação deste ano passa para o ano seguinte", disse. Barreto acrescentou que há expectativa de melhoria, pois muitos dos indicadores conhecidos até agora ainda são de agosto e outros, de julho. "Continuamos otimistas. O ambiente é para otimismo." 

Fonte: Estadão

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