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Fraude no Seguro-Desemprego é desarticulada em SP

Quadrilha especializada em fraudar o o benefício em SP é desarticulada durante operação conjunta da PF e do MTE. Foram cumpridos dois mandados de prisão e quinze de busca e apreensão.

09/11/2012 07:54

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Fraude no Seguro-Desemprego é desarticulada em SP

Ação conjunta do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Policia Federal desarticulou nesta quarta-feira (8) uma quadrilha especializada em fraudar o seguro-desemprego. Mais de 280 empresas foram identificadas e, segundo estimativas do MTE, a fraude pode superar R$ 30 milhões. Outros R$ 7 milhões deixaram de ser pagos devido ao compartilhamento de informações entre técnicos do MTE e a PF para aperfeiçoar os sistemas de controle. Foram cumpridos dois mandados de prisão e 15 mandados de busca e apreensão expedidos pala 9ª Criminal Federal de São Paulo.

Para coibir este tipo de fraude, o Ministério do Trabalho e Emprego está trabalhando no sentido de aperfeiçoar o Programa do Seguro-desemprego, tanto pela valorização das políticas atuais de qualificação e intermediação de mão de obra, como ao combate à fraudes organizadas por quadrilhas de estelionatários. Entre as ações, está a implantação da biometria visando a identificação dos beneficiários.

Operação Chakal – A operação ocorreu nas cidades de São Paulo (SP), Ribeirão Preto (SP), Jaboticabal (SP), Uberlândia (MG), Catalão (GO) e Gurupi (TO) e contou com a participação de sete técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego  e 61 policiais federais.  Foram presas duas pessoas em Uberlândia (MG) e apreendidos documentos pessoais falsos, documentos de empresas, carimbos, computadores.

O inquérito policial teve inicio após comunicação do MTE de suspeitas de fraude relacionadas a empresas que estariam declarando a contratação e demissão de empregadores com o fim de requerer o seguro-desemprego. Foi verificado que tantos os sócios das empresas como os requerentes do benefício eram fictícios. Haviam sido criados com a utilização de documentos cadastrais existentes e válidos, porem falsos.

Segundo a Policia Federal, os investigados responderão de acordo com seus atos pelos crimes de formação de quadrilha e estelionato, além de lavagem de dinheiro. As penas somadas podem ir de 5 a 20 anos de prisão.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social MTE

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