“Em dez anos, saímos de mais de 22 milhões de trabalhadores com carteira de trabalho assinada e passamos para quase 40 milhões. Somados com os do setor público, atingimos a marca de mais de 71% de trabalhadores inseridos no mundo dos direitos trabalhistas”, afirmou o ministro, destacando também a evolução do salário mínimo que, em dez anos, obteve aumento superior a 200%.
Para Brizola Neto, o debate em torno das relações de trabalho é importante e deve ser feito com a participação de trabalhadores, empregadores e governo, mas considera que é preciso compreender que não se deve reduzir o custo da produtividade atacando os direitos trabalhistas. “Formou-se no Brasil um mercado consumidor que contribuiu para combater a crise mundial. Temos a busca crescente de diminuir o custo da produção e garantir a economia, mas não precisamos fazer isso reduzindo os direitos trabalhistas”.
De acordo com o ministro, o fato de o Brasil estar entre a lista dos 50 países mais competitivos mostra que as medidas adotadas pelo governo brasileiro têm surtido efeitos positivos. Ele relembrou as transformações ocorridas no mercado de trabalho brasileiro nos últimos anos - consideradas por ele significativas, pois mudaram o modelo de desenvolvimento do estado. “Se retornarmos ao período da década de oitenta, verificamos que o modelo de financiamento do estado gerou inflação galopante. A partir do governo do presidente Lula, o país mudou seu modelo de desenvolvimento, deixando de ser um país de especulação para ser de produção. Passamos para um cenário produtivo e de geração de trabalho e renda”, destacou.
Seminário – O debate sobre relações de trabalho acontece durante esta quarta-feira, no auditório do Correio Braziliense, com representantes de trabalhadores, empresários e políticos. Além do ministro do Trabalho, participaram da abertura o vice-presidente da República, Michel Temer; o ex-ministro do Trabalho, Almir Pazzianotto; o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen; o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão; e o presidente dos Diários Associados, Álvaro Teixeira da Costa.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social MTE
