De acordo com ele, a crise de liderança que presenciamos é algo normal – são interessem antigos lutando contra os novos. “Mas a boa notícia é que a liderança agora pode vir de qualquer lugar, do CEO, do diretor de TI, de uma secretária. Qualquer um de nós pode ser um líder dessa transformação”, afirmou. Até mesmo quem não trabalha na empresa, vale ressaltar, já que uma das tendências apresentadas por Tapscott é a busca de talentos e recursos fora do espaço físico da empresa, por meio de redes de colaboração e inovação.
“Não estamos passando por uma mudança cíclica do capitalismo, mas uma mudança secular. Trata-se de um ponto de virada em nossa história”, disse. Segundo ele, a grande responsável pelas transformações seria a internet, que não se resume a sites e clicks, nem ao simples acesso ao conhecimento. A internet permitiu que a inteligência humana se organizasse em rede e que as pessoas passassem a colaborar entre si.
Para Tapscott, são os jovens que estão criando a nova realidade, por serem nativos do mundo digital ou, como ele disse, a primeira geração a alcançar a maioridade junto à internet. “Não há nada mais importante em todos os países do que garantir que os jovens tenham acesso àquilo que lhes é de direito por nascimento: as ferramentas de sua geração”, defendeu.
Para o professor, as organizações deveriam nortear suas mudanças a partir de princípios que são aplicados na rede, como colaboração, transparência, compartilhamento, interdependência e honestidade. “Todas as instituições que estão passando do modelo industrial para o da inteligência em rede tendem a ter sucesso.”
Fonte: MSN ClickCarreira Por Rachel Sciré