Nesta sexta-feira, o Conselho Monetário Nacional (CMN) detalhou as mudanças aprovadas com o objetivo de aumentar a transparência das informações sobre serviços bancários, de crédito e de câmbio prestados aos consumidores.
Esses pacotes, a exemplo do que já acontece nas chamadas tarifas básicas (como as cobradas sobre saque, extrato e transferências) servirão para facilitar a avaliação dos correntistas sobre os custos cobrados por cada banco, ajudando a aumentar a comparação com terceiros e a concorrência.
O Banco Central informou que as instituições financeiras, terão que, entre outras medidas, criar três novos tipos de pacotes padronizados de serviços associados a conta de depósito (serviços prioritários), além do pacote já existente, que inclui serviços de cadastro, cheque, saque, extrato e transferência de recursos.
Já há alguns meses, o governo vinha trabalhando no assunto. Os técnicos detectaram que os bancos estavam aproveitando os pacotes para driblar normas e criar novas tarifas, o que é vedado sem a autorização do BC.
Segundo o chefe do departamento de normas do BC, Sérgio Odilon dos Anjos, as resoluções tornam mais claras as regras para as instituições financeiras informarem ao cliente o Custo Efetivo Total (CET). Na prática, é o valor final, incluindo todas as taxas de custos embutidos no financiamento que o cliente está contratando.
Fonte: Folha de São Paulo